A partir do ano que vem, uma nova categoria de equipamento deve ganhar popularidade. Trata-se dos dispositivos computacionais “vestíveis”, que devem chegar a 485 milhões de remessas anuais em 2018, com previsão de novos aparelhos previstos para desembarcar no mercado, de acordo com estudo da ABI Research. O termo significa que o aparelho eletrônico será usado como parte da vestimenta das pessoas. Conectados à internet, eles auxiliam em tarefas cotidianas e em outras atividades, como monitoramento de saúde, por exemplo.
A consultoria destaca que, atualmente, a maior demanda por essa tecnologia está na área esportiva ou rastreadores de atividades. A estimativa é que 61% do mercado das "tecnologias vestíveis” são destinados a essas áreas. Por outro lado, começa a despontar uma nova vertente, de relógios similares a smartphones — rumores dão conta que a Apple lançara seu relógio inteligente (iWatch) ainda neste ano, com características de tela flexível, sensores e integração com celular. A ABI também espera lançamento de mais óculos inteligentes, como o Google Glass, em 2013.
"O furor em torno de tecnologias 'vestíveis', particularmente relógios e óculos inteligentes, é surpreendente", diz o analista sênior da ABI Research, Josh Flood, destacando que ambas as tecnologias são muito estimulantes e algumas das aplicações para os dispositivos são bastante inspiradoras. "O relógio à base de vidro curvo da Apple pode vir a ser uma revelação no mercado de tecnologias vestíveis. A grande questão é se a peça funcionará como uma cortesia aos compradores de iPhones ou como um produto autônomo com outras funcionalidades, como recursos de acompanhamento de saúde ou atividade", complementa Flood.