A Intelbras se associou à fabricante chinesa Dahua Technology, especializada em segurança eletrônica e uma das líderes em soluções de videomonitoramento. A participação em 10% no capital da Intelbras por parte da Dahua Technology tem como objetivo fortalecer e consolidar uma relação comercial já existente há 12 anos, impulsionar a inovação e a troca de tecnologia entre as duas empresas para o desenvolvimento de novos produtos.
Complementar sua capacidade de inovação é o principal objetivo estratégico da Intelbras com a negociação, já que a empresa amplia o braço de Pesquisa & Desenvolvimento e Inovação. A Dahua Technology é considerada uma das maiores empresas de soluções de segurança no mundo. Seu centro tecnológico corporativo e de P&D possui mais de oito mil colaboradores e inclui uma estação nacional de pesquisa e pós-doutorado. A multinacional possui mais de 1.700 patentes, incluindo 60 patentes internacionais.
Com este evento, a Intelbras, que se consolidou como um importante player do mercado de Segurança Eletrônica no Brasil, pretende expandir seu portfólio de negócios, com outros produtos e soluções para atender à grande demanda no Brasil.
O tamanho do mercado de segurança no Brasil foi de R$ 6,52 bilhões em 2018 e a expectativa para 2018 é ter um crescimento de 8%, puxado fortemente pelo vídeomonitoramento e portarias remotas. Estas estatísticas são da ABESE (Associação brasileira de Empresas de Segurança Eletrônica).
"Para nós, o mais importante são as oportunidades que o intercâmbio tecnológico trará para ambas as empresas", afirma o presidente da Intelbras, Altair Silvestri (foto).
O executivo afirma que a aquisição pela Dahua Technology de uma parte da Intelbras proporcionará maior agilidade na gestão da inovação por encurtar o tempo de desenvolvimento de novos produtos e soluções, gerando maior capacidade de geração de novos negócios. "Haverá um intercâmbio de conhecimento e tecnologia especializada da Dahua Technology, somado à estratégia de mercado da Intelbras para venda de soluções adequadas às necessidades locais", afirma Silvestri.
A conclusão desta parceria está sujeita às aprovações regulamentares exigidas por lei, do CADE e das autoridades chinesas.