Hackers russos invadiram o sistema de e-mails do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o que obrigou o órgão das Forças Armadas americanas a desativar o canal de comunicação durante pelo menos 11 dias, informaram nesta quinta-feira fontes do Pentágono e a imprensa do país.
Segundo o Pentágono, nenhuma informação confidencial foi exposta, mas os e-mails do Estado-Maior Conjunto estão desativados desde o ataque. Devido à sofisticação da ação dos hackers, os EUA consideram que um ator estatal foi responsável pela invasão, que teria se iniciado na Rússia.
O ataque começou no dia 27 de julho com o uso de técnicas de "spear phishing", que tem como objetivo confundir os destinatários das mensagens para roubar dados ou senhas.
O jornal Daily Beast afirma que os investigadores acreditam que estão por trás do ataque os mesmos hackers russos que tentaram invadir a Casa Branca e o Pentágono no ano passado.
Autoridades americanas avaliam que o ciberataque foi maior que o ocorrido em junho passado ao Escritório de Gestão de Pessoal (OPM), encarregado dos recursos humanos de funcionários dos EUA, que roubou informações pessoais de milhões de empregados públicos. O foi atribuído a hackers baseados na China.