O Plano Nacional de Internet das Coisas (IoT) recebeu 2.288 contribuições na consulta pública aberta pela Secretaria de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
Encerrada em 6 de fevereiro, a consulta abriu um canal de comunicação com a população para receber subsídios para a construção do plano. Os resultados serão discutidos pela Câmara de IoT, criada pelo governo brasileiro em 2014, que conta com a participação do MCTIC e de outros 42 órgãos governamentais, entidades representativas e centros de pesquisa brasileiros.
Junto com as sugestões da sociedade, um estudo solicitado pelo MCTIC em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai servir de base para o plano, cujas diretrizes devem ser anunciadas nas próximas semanas.
A consulta teve 23 mil acessos únicos que resultaram em 2.288 contribuições sobre grandes temas relacionados à IoT, abordados numa série de perguntas. Em média, cada questão recebeu 15 respostas.
Demanda foi a área líder em participações, com 387 contribuições. Pesquisa e desenvolvimento (257); papel do Estado (226); oferta tecnológica e composição de ecossistemas (225); e assuntos regulatórios (219) vêm logo atrás. Também foram consultados os seguintes temas: segurança e privacidade, que teve 185 participações; redes e transporte de dados, com 163 contribuições; recursos humanos e suporte a aplicações e serviços, que receberam 139 sugestões cada; gateways e dispositivos, com 131 sugestões; gerenciamento de infraestrutura, que teve 108 contribuições; investimento, financiamento e fomento, com 64 respostas; e aspirações, com 42 participações.
O Plano Nacional de IoT servirá para nortear ações e políticas públicas para o setor até 2022. As diretrizes devem ser apresentadas pelo MCTIC nas próximas semanas.