Reduzir 16 servidores para apenas dois foi o desafio da Campemisa, seguradora de apólices de vida e previdência privada, que no ano passado, durante três meses, migrou todos os dados para o ambiente de contingência e disponibilizou o portal de negócios via web para os seus parceiros comerciais.
Em parceria com Cimcorp, especializada em infra-estrutura e outsourcing, o projeto visou ainda aumentar o desempenho do ambiente de TI da companhia. Para isso, dos 37 profissionais da área de tecnologia da informação, três deles estiveram totalmente dedicados à implantação do projeto de virtualização.
Além dos dois servidores – cada um como oito processadores Dual Core com 128 gigabytes – foram criadas mais 14 novas máquinas, também virtuais. Um servidor fica no site de produção e o outro no de contingência, mas ambos estão em produção.
Com isso, a Capemisa dispõe de dois centros de processamento de dados, um de produção e outro de contingência, com sistemas de storage replicados de maneira síncrona e acessíveis aos servidores, sendo um em cada centro, que rodam VMWare, via Storage Area Network (SAN). Em caso de falha, o centro de contingência assume todo o processamento.
Segundo, Francisco Escudero, gerente de TI da Campemisa, a principal vantagem com a virtualização é o gerenciamento do ambiente tecnológico. "As necessidades corporativas têm sido atendidas com mais agilidade. O sistema divide o processamento de uma outra máquina que esteja sobrecarregada, sem interferir no trabalho do usuário", explica.
De acordo com o contrato de serviço com a Cimcorp, a Campemisa recebe visitas periódicas de profissionais da consultoria para fazer atualizações e ajustes no projeto. O treinamento para os usuários internos foi realizado pela própria Capemisa, durante a instalação do projeto.
A virtualização aumentou a flexibilidade dos processos da área de negócios e o atendimento ganhou velocidade, segundo Escudero. O objetivo agora é aumentar, no curto prazo, o ambiente tecnológico em 50%.
