TCS cria unidade de serviços para atender AL, EUA e Europa

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A Tata Consultancy Services (TCS), braço do grupo indiano Tata nas áreas de serviços de TI, soluções de negócios e outsourcing, anunciou nesta sexta-feira (28/9) a consolidação de suas operações no Uruguai e na Argentina em uma unidade de negócios voltada para a prestação de serviços nearshore (fornecidos a partir de países próximos) para outros países latino-americanos, assim como para os Estados Unidos e Europa. Com isso, a consultoria prevê dobrar as operações da unidade até 2010, saltando de 850 para 2,4 mil profissionais.

O vice-presidente de desenvolvimento de negócios, Mario Tucci, que coordenava as operações da TCS na região andina, foi nomeado presidente da nova unidade que emprega mais de 850 profissionais e compreende um centro global de desenvolvimento e um centro de treinamento, ambos localizados em Montevidéu, no Uruguai, assim como uma extensão do centro na Argentina.

A TCS diz que planeja expandir significativamente essa unidade no futuro. ?Essa região possui mão-de-obra altamente qualificada, profissionais com fluência no idioma inglês e uma estrutura atrativa de custos, o que a transforma em uma base natural para exportar serviços para outros países. Nosso plano é chegar a 1,2 mil profissionais neste ano e dobrar o quadro de consultores nos próximos dois ou três anos?, afirma Tucci.

A empresa prevê ainda a construção de um novo centro no Uruguai com capacidade para mais de 400 pessoas, a ser inaugurado em novembro deste ano.

No ano fiscal 2006/07, encerrado em março, o centro global de desenvolvimento da TCS em Montevidéu exportou mais de US$ 30 milhões em serviços de TI para clientes na Colômbia, Espanha, México, Chile, Estados Unidos e Europa, sendo reconhecida pela Câmara de Comércio e Serviços do Uruguai como a principal exportadora de serviços de TI do país.

Recentemente, a TCS anunciou outras iniciativas de sua estratégia de expansão do modelo global de desenvolvimento na região ibero-americana, incluindo a aquisição de 100% da participação acionária na joint venture que possuía no Brasil com a TBA e a inauguração de um centro global de desenvolvimento no México.

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