A Abranet, Abrappit, Abramulti, Global Info e Internet Sul, associações que reúnem provedores de acesso à internet, apresentaram ao governo federal, na semana passada, proposta para auxiliar na inclusão digital das escolas públicas.
As contribuições serão baseadas nos três pilares que os provedores acreditam serem fundamentais para a efetiva inclusão digital. O primeiro é o acesso à tecnologia digital, banda larga para as escolas. O segundo é a capacidade de operar a tecnologia digital do ponto de vista técnico, oferecendo suporte, manutenção, contas de e-mail e firewall, entre outros serviços. O terceiro é a aplicação da tecnologia nos afazeres diários, desenvolvendo websites e aplicativos, que possam facilitar as atividades de alunos e professores.
O propósito dessas ações, segundo as associações, é ajudar o governo a incluir a web no cotidiano dos alunos das escolas públicas e o conhecimento dos provedores auxiliará na construção da infra-estrutura e na capacitação de pessoas, conectando estudantes e professores.
Com a formação de consórcios, de acordo com a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, os micros e pequenos provedores de internet pretendem facilitar a interlocução com o governo. Atualmente, são mais de 1,7 mil provedores de internet, presentes em mais de 4 mil municípios, que atuam como orientadores dos usuários e podem contribuir para o sucesso do projeto.
Para que os provedores continuem a viabilizar a inclusão digital por meio de suas redes, a produção de conteúdos locais e a colaborar com projetos em todo o país, segundo as associações, é necessária a manutenção da regulamentação do setor. "Só assim conseguiremos evitar a monopolização pelas concessionárias e garantir os direitos dos consumidores", reforça Eduardo Fumes Parajo, presidente da Abranet.