A oferta pública de aquisição lançada pela Sonaecom sobre sua rival Portugal Telecom termina em 9 de março, informou a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) portuguesa. A informação consta de um prospecto divulgado nesta quinta (1/3) no site do órgão regulador. O documento foi elaborado a pedido da Sonaecom, que fez um adendo na oferta lançada. Nesse adendo, a empresa do grupo Sonae se compromete, em caso de sucesso de sua ofensiva sobre a PT, a remunerar os acionistas da rival que se mantiverem na empresa em 5,7 bilhões de euros.
A oferta pública de aquisição lançada pela Sonaecom sobre sua rival Portugal Telecom termina em 9 de março, informou a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) portuguesa. A informação consta de um prospecto divulgado nesta quinta (1/3) no site do órgão regulador. O documento foi elaborado a pedido da Sonaecom, que fez um adendo na oferta lançada. Nesse adendo, a empresa do grupo Sonae se compromete, em caso de sucesso de sua ofensiva sobre a PT, a remunerar os acionistas da rival que se mantiverem na empresa em 5,7 bilhões de euros.
Ao documento inicial, a Sonaecom acrescenta ainda um novo ponto em que "assume o compromisso de prosseguir na PT, enquanto acionista maioritária, e durante o período de 2007-2010, uma política orientada para a maximização de fundos distribuíveis aos acionistas".
A oferta, porém, pode terminar nesta sexta-feira (2/3). Isso porque os acionistas da PT farão uma assembléia geral em que debaterão um tema decisivo para as pretensões da Sonaecom: a alteração dos estatutos da empresa. De acordo com os atuais estatutos, a Sonaecom teria de comprar 90% da PT para ter o controle da empresa. A reunião vai discutir a possibilidade de alterar este artigo, fazendo com que a aquisição de 50% mais uma ação seja suficiente.
A Sonaecom já afirmou que a chamada desblindagem dos estatutos é fundamental e que a oferta será cancelada se os acionistas da PT decidirem manter as regras estatutárias.
A proposta do grupo Sonae sobre a Portugal Telecom foi lançada em fevereiro de 2006, quando ofereceu 9,5 euros por ação para adquirir a sua concorrente. Um ano depois, a empresa elevou a oferta para 10,5 euros por ação.
Com informações da Agência Lusa.