Foram apontadas ameaças nas tecnologias emergentes por membros brasileiros do IEEE – organização profissional dedicada ao avanço da tecnologia em benefício da humanidade. Para André Leon S. Gradvohl e Jacob Scharcanski, respectivamente pesquisador da Univerdade de Campinas (UniCamp) e professor do Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), são vulneráveis à violação de dados no País: mensagens trocadas por sensores e dispositivos de sistemas ligados ao setor público; comunicação entre equipamentos industriais; informações obtidas no monitoramento de sinais vitais de pacientes; dados transacionados em aplicativos de mobilidade e a utilização de biometria facial para a identificação de pessoas.
Segundo os especialistas, talvez a ameaça mais séria de ataques à segurança e à privacidade de dados resida no ataque a equipamentos, câmeras e sensores usados em sistemas de "cidades inteligentes".
Entre as estratégias de prevenção aos riscos, recomendam protocolos de comunicação mais seguros e tolerantes a falhas na rede, mecanismos de criptografia e redes devidamente segmentadas, em combinação com um conjunto de instruções programadas em dispositivo de hardware.