O mundo está mais complexo do que nunca. Mercados e operações de negócios estão mais rápidos e voláteis. A tomada de decisão sob pressão está cada vez maior e a concorrência é feroz e global. O cenário dos negócios está mudando constantemente.
Estima-se que até 2020 haverá 1,75 bilhão de trabalhadores móveis em todo o mundo, representando 42% da força de trabalho global, 21 bilhões de dispositivos conectados à Internet das Coisas e 44 zettabytes de dados globais. Empresas de todos os tamanhos têm cada vez mais conhecimento sobre seus bens, pessoas e operações, impulsionadas pelas aplicações de dispositivos de mobilidade e de nuvem conectados que geram fluxos de dados de valor inestimável.
Uma categoria de indústria conhecida como Enterprise Asset Intelligence (EAI, por sua sigla em Inglês) surgiu a partir deste conjunto único de tendências e necessidades do negócio. EAI refere-se à capacidade de uma empresa de ganhar visibilidade em tempo real em todos os aspectos das operações, capacitando-os para melhorar a produtividade, reduzir custos, fortalecer os trabalhadores móveis e aumentar as oportunidades para o crescimento sustentável.
Isso é possível graças a uma nova forma de pensar a gestão de ativos da empresa, fruto do advento da Internet das Coisas e também de tecnologias que englobam a computação em nuvem, os dispositivos móveis conectados, aplicações móveis, serviços de localização, redes locais sem fio (WLAN) e recursos imprescindíveis de segurança. Todas estas tecnologias estão agora unidas sob uma mesma categoria, chamada EAI.
Uma estrutura de EAI atua na gestão por meio de três grandes pilares: a capacidade de perceber, analisar e agir mediante novas informações de negócios. Nesse modelo, as soluções percebem automaticamente informações sobre os ativos da empresa – tais como pallets movendo-se pela cadeia de suprimentos, ou os equipamentos da fábrica, ou os colaboradores em um armazém, os compradores em uma loja. Os dados coletados desses ativos, incluindo status, localização, utilização e preferências, são analisados e transformados em conhecimento prático. Com informações confiáveis e atualizadas, os gestores podem então agir em tempo real para gerar obter insights sobre os negócios e auxiliando a tomada de decisões.
O que o modelo promete não são simples dados, e sim percepções e a capacidade de agir instantaneamente frente a novas realidades. Ao fornecer a capacidade de rastrear ativos críticos e converter o físico para o digital, o Enterprise Assets Intelligence se posiciona como o futuro da gestão empresarial em uma miríade de segmentos de mercado onde o controle sobre toda a cadeia tem se transformado no principal diferencial competitivo – mercados que incluem manufatura, varejo, logística e até segmentos como o de saúde.
Vanderlei Ferreira, country manager de Zebra Technologies no Brasil.