O Grupo Assa (gA), consultoria latino-americana especializada na transformação de processos de negócios, inaugurou nesta quinta-feira, 1°, um escritório e um delivery center em São José dos Campos, no interior de São Paulo. As novas instalações são parte da estratégia da empresa de ampliar sua atuação no Brasil, que já responde por mais de 30% do faturamento global da multinacional.
O novo centro de atendimento inicia as operações com 40 funcionários, que atenderão clientes do Vale do Paraíba, reconhecido com uma das regiões com maior potencial de desenvolvimento do país, segundo a consultoria Urban Systems. De acordo com estudo da empresa, São José dos Campos ocupa a 12º posição no ranking das 50 cidades mais inteligentes do Brasil.
O novo escritório do gA está localizado no Parque Tecnológico Univap, unidade estratégica de negócios da Fundação Valeparaibana de Ensino (FVE), que tem como objetivo promover a integração entre a universidade e empresas nas ações de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para transferência de tecnologias, criação de novos negócios e promoção de desenvolvimento econômico da comunidade local e regional.
O gA mantém delivery centers nos 40 países em que está presente, sendo que na América Latina o quadro de empregados é quase que totalmente formado por profissionais da região, com competências técnicas para cada área de atividade e práticas em plataformas tecnológicas globais. Entre os principais acionistas do gA estão o HSBC Private Equity Group e a International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial para investimentos no setor privado.
Em recente visita ao Brasil, o presidente do Grupo Assa, Roberto Wagmaister, anunciou que a inauguração de novos escritórios reforça o plano da empresa de duplicar de tamanho até 2017, quando completará 25 anos de existência. O faturamento deve saltar dos atuais US$ 110,9 milhões para US$ 220 milhões, e o número de consultores deve passar dos atuais 1,3 mil para 3,1 mil. O crescimento médio da companhia desde 2005, segundo o executivo, tem sido na casa de 25%. "O Brasil já responde por 32% das receitas globais e tornou-se um mercado chave para a estratégia de expansão global do grupo", reconhece Wagmeister.
