ERP do Hospital Beneficência Portuguesa de Pelotas gera aumento de receita

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O Hospital Beneficência Portuguesa de Pelotas, no Rio Grande do Sul, reformulou sua forma de gestão ao adotar, há sete anos, o software de gestão hospitalar SIS-HOS, da JME, e ganhou agilidade e redução de custos, segundo a responsável pelo departamento de informática do hospital, Diovana Matos. Com 17 mil metros quadrados, 215 leitos, nove salas cirúrgicas e atendendo 700 pessoas mensalmente no pronto-atendimento, o hospital, em 2011, teve faturamento de R$ 38.953.518,45, receita potencializada pela atuação de 600 funcionários e a praticidade gerada pelo ERP, que dinamiza o cotidiano de 400 destes colaboradores, declara Diovana.

Antes de adotar a solução, a responsável pelo departamento de informática do hospital conta que o ambiente possuía "um ambiente precário, que atendia apenas o básico das necessidades." Ela relata que muitos processos aconteciam manualmente, dificultando, assim, a extração dos dados. Também havia falhas de segurança, porque a Instituição contava com dois sistemas em utilização e, por conseqüência, um excesso de morosidade no processo de faturamento, "fazendo com que existisse um gargalo entre a produção e as contas a receber", resume. O hospital, portanto, perdia em produtividade no processo faturamento, pois "apesar de haver produção, o sistema não permitia agilidade", explica.

Mudança

A demanda pela implantação de um novo ambiente para processamento do faturamento decorreu, segundo Diovana, da necessidade de informações mais rápidas e confiáveis, a fim de otimizar a negociação com os convênios e melhorar a apuração de custos. O pré-requisito estabelecido para a contratação de um novo ambiente era o custo/benefício. "Foi realizada a análise de soluções de diversos clientes, até a opção pela JME Informática, devido ao custo/benefício apresentado", explica Diovana. Inclusive, ela destaca que um dos diferenciais do projeto foi justamente o acompanhamento diário e o conhecimento do fornecedor sobre os processos hospitalares, que contribuíram para o sucesso de uso do sistema pela equipe interna do hospital.

Após a escolha do fornecedor, seis meses foram necessários para concluir a implementação de todos os módulos do novo sistema. Não foi preciso alterar plataformas de hardware e software para receber o sistema. No entanto, Diovana alega que após a total implantação, e conforme foram surgindo novas necessidades, a Instituição adquiriu mais computadores, já que outros serviços foram informatizados; e novos servidores, "para manter sempre agilidade do sistema."

Benefícios

Diovana comemora os resultados, afirmando que o sucesso do projeto foi expressado pela conquista da "análise detalhada de cada processo para que a implantação do sistema, além de suprir as necessidades, conseguisse otimizar as rotinas." Ela ainda destaca a redução de gastos. "Tivemos economia na implantação do projeto, pois substituímos dois softwares por um único, com custo reduzido", comenta.

Como retorno sobre o investimento, a executiva pontua a redução dos custos de manutenção e o aumentam o faturamento dos convênios. "Apenas como exemplo, no faturamento do convênio IPE conseguimos, em três meses, aumentar o valor faturado em 100%", acrescenta. Diovana diz não encontrar pontos negativos, mas comenta sobre um entrave: "não temos um grande investimento financeiro para aprimorar mais o software, o que nos impede de desenvolver alguns processos específicos para nosso hospital", explica.

Ainda assim, ela explora algumas prioridades para os próximos meses: informatizar mais alguns processos administrativos, para auxiliar na tomada de decisões, como o nomeado Sistema de Custos Hospitalares. "O software de gestão utilizado, aliás, auxilia no alcance desse objetivo, pois somente através do software é que podemos obter mais precisão e agilidade nas informações", avalia.

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