O presidente da Cisco no Brasil, Rodrigo Abreu, disse que os investimentos na ampliação da capacidade de produção da empresa no Brasil terão como foco sobretudo o mercado interno. "Não quer dizer que no futuro o Brasil não possa ser uma plataforma global, mas, por enquanto, nosso foco é atender a demanda no Brasil", disse ele. Para a Cisco, o Brasil tem uma série de dificuldades como logística e impostos, "mas também algumas oportunidades importantes, como o imenso mercado interno e um grande potencial de crescimento", diz Abreu.
A empresa já tem uma fábrica de set-tops para TV paga em Manaus, que expandiu sua capacidade de produção duas vezes desde que foi estabelecida, em 2011. "A nova fábrica será no estado de São Paulo, e o nosso parceiro local será a Flextronics". A nova linha está focada em roteadores e switches, mas nada impede que outros produtos sejam agregados. "Basicamente, são os produtos de maior demanda hoje junto ao mercado corporativo que estamos trazendo para o Brasil".
Desenvolvimento
A Cisco anunciou ainda um centro de desenvolvimento no Rio de Janeiro que terá cerca de cem profissionais, entre funcionários da Cisco no Brasil e no exterior que virão para o País, e novos funcionários a serem contratados. A empresa espera ainda desenvolver pesquisas junto com parceiros, outros fornecedores e instituições de pesquisa e desenvolvimento.
