A fabricante de software para virtualização de desktop Citrix encerrou o segundo trimestre deste ano com alta de 17% no lucro líquido, para US$ 120,8 milhões, ante US$ 103,2 milhões registrados em igual período de 2015. A receita, por sua vez, somou US$ 842,9 milhões, crescimento de 6% na comparação com os US$ 796,7 milhões obtidos um ano antes. O total da receita já inclui custos de US$ 14 milhões da separação da GoTo.
A receita diferida da Citrix totalizou US$ 1,6 bilhão no segundo trimestre, na comparação com US$ 1,5 bilhão registrado em igual período do ano passado, um aumento de 6%. O fluxo de caixa proveniente das operações foi de US$ 228 milhões no período, ante US$ 201 milhões contabilizados no exercício fiscal de 2015.
A receita com a venda de produtos e licenças de software aumentou 7%, enquanto a receita de software como serviço (SaaS) aumentou 14%. A receita proveniente de atualizações e manutenção de licenças aumentou 3% e com serviços profissionais, que abrange consultoria, treinamento e certificação de produto, diminuiu 6%.
A previsão da Citrix para o terceiro trimestre é alcançar receita líquida na faixa de US$ 820 milhões a US$ 830 milhões, e para o ano a meta de receita líquida é de US$ 3,37 bilhões a US$ 3,39 bilhões.
Apesar do ganho no trimestre, os investidores não se animaram com os resultados. As ações da Citrix encerram o pregão na Nasdaq em queda de 3,64%, negociadas a US$ 83,47 a ação. Este é o segundo dia de queda consecutiva dos papéis da empresa.