Frente ao cenário de crescentes ameaças cibernéticas, a Appgate, empresa de acesso seguro, acaba de lançar a edição deste ano do relatório Fraud Beat, que reúne os mais recentes dados de cibersegurança do setor. Uma das principais preocupações de empresas e governos globalmente, o ransomware segue chamando a atenção.
De acordo com o levantamento, estima-se que os custos com ransomware cheguem a US$ 265 bilhões até 2031 – apenas em 2021, mais de 700 milhões de ataques do tipo foram registrados. O documento revela também que na América Latina o custo médio de uma violação de dados foi estimado em US$2,56 mi no ano passado, um aumento de 52% em comparação com 2020.
Para conter essa ameaça, Tabajara destaca que é preciso ter em mente que o ransomware é um processo de várias etapas que começa com o phishing e o roubo de credenciais. "Reduzir as ameaças externas de phishing e garantir acesso seguro gera um impacto imediato. É ainda essencial garantir que o encaminhamento de privilégios seja minimizado, impedindo o movimento lateral dos agentes e de seu malware. Para fazer isso, é fundamental a adoção de uma perspectiva Zero Trust para parar o ransomware", pontua.
O Fraud Beat destaca também o phishing como o principal tipo de violação desde o começo da crise de saúde da covid-19. O relatório revela que as ocorrências do gênero respondem por mais de 80% dos incidentes de segurança reportados, com 74% das organizações dos EUA tendo registrado um ataque bem-sucedido de phishing.
Outro método muito utilizado para a realização de cibercrimes, o roubo de credenciais também tem escalado e segue como tendência. Os ataques móveis, concentrados em celulares e aplicativos, continuam na lista de preocupações, uma vez que os usuários gastam muito de seu tempo online, abrindo caminho para técnicas criminosas que infectam os dispositivos e roubam dados importantes e sensíveis.