Executivo Federal cria Almoxarifado Virtual para centralizar compras suprimentos de TI

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A partir da próxima deste mês, entra em funcionamento o novo modelo de aquisições de materiais de expediente e suprimentos de informática, o Almoxarifado Virtual. A iniciativa foi estabelecida pela Instrução Normativa nº 08, publicada nesta sexta-feira, 28, e passará a valer para órgãos do Executivo Federal localizados no Distrito Federal.

Atualmente, cada órgão é responsável pela totalidade do processo de planejamento, especificação, aquisição, armazenamento, separação, distribuição e desfazimento de materiais. Esse formato demonstra, muitas vezes, replicação de esforços para atendimento das necessidades, além da ocupação de espaço físico, pessoas e sistemas para essa finalidade.

No novo modelo, que funcionará como Centro de Serviços Compartilhados (CSC), gerenciado pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP), o fornecedor contratado prestará os serviços logísticos de fornecimento de suprimentos de escritório, incluindo armazenamento, separação e distribuição nas unidades. O modelo segue os mesmos parâmetros já utilizados pelo TáxiGov.

Dessa forma, os órgãos deixarão de adquirir individualmente os itens de material de expediente, sendo supridos pelo modelo just-in-time (sob demanda). A tendência, no médio e longo prazo, é que os níveis de estoque sejam significativamente reduzidos, assim como as perdas por dimensionamento ou armazenamento inadequados.

Além de permitir a padronização dos materiais e eficiência dos gastos públicos, a plataforma eletrônica será disponibilizada aos órgãos com funcionalidades que possibilitarão a realização e o acompanhamento de pedidos, bem como a obtenção de informações para o gerenciamento, controle e monitoramento de toda operação.

A realização de pedidos e as entregas serão feitos em períodos definidos, de acordo com o planejamento de cada um, proporcionando equilíbrio à operação logística e redução de custos. A iniciativa também tem por objetivo estabelecer parâmetros de controle de qualidade e definir valores mínimos de solicitação.

A migração para o novo modelo será realizada em duas etapas. A primeira fase tratará de implantar o sistema em 10 órgãos (lista abaixo) já capacitados pelo MP. A segunda está prevista para o primeiro bimestre de 2019 nos demais Ministérios.

Com a implantação do novo modelo, espera-se uma redução de 68% nas despesas associadas ao suprimento de materiais de expediente e de informática, que atualmente somam R$ 18,9 milhões/ano para a administração direta no DF. Dos custos totais, 66% estão relacionados a gastos administrativos.

MIGRAÇÃO – 1ª FASE  = Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil; Ministério da Integração; Ministério da Educação; Ministério do Desenvolvimento Social; Ministério da Saúde; Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União; Ministério da Justiça; Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Ministério da Cultura.

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