Mercado de segurança de rede deve crescer 253% até 2011

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Estudo recentemente realizado pela consultoria Frost & Sullivan revela que o mercado latino-americano de segurança de rede movimentou em 2004 um total de US$ 105,2 milhões e deve alcançar US$ 371 milhões em 2011. Desse total, o Brasil foi responsável por aproximadamente US$ 48,9 milhões, o que representa cerca de 47% do mercado, seguido pelo México com 25% de participação.

"As empresas já perceberam que os prejuízos causados com os danos de um ataque podem ser muito maiores do que o investimento para se proteger", enfatiza Marcelo Kawanami, analista de pesquisas da consultoria, para quem no médio e longo prazos outras regiões, como o Caribe e os países Andinos, tendem a presenciar um crescimento maior nesse segmento.

Para atingir essa expansão, segundo Sol Elliot, analista da Frost & Sullivan e responsável pela análise, uma tendência do setor é a aquisição dos chamados ?bundle solutions? que constituem diversas soluções (firewall, VPN, IDS, IPS, entre outras) em um mesmo produto, que têm como foco principal atender às necessidades de pequenas e médias empresas.

?Como o mercado corporativo está começando a se saturar e as companhias médias já ocupam mais espaços, uma vez que suas necessidades de segurança estão crescendo, as soluções de valor agregado, capazes de oferecer inúmeras tecnologias em um único produto, exercerão um papel crucial nesse segmento?, observa Elliot.

Em termos de soluções específicas, a aposta, segundo Elliot, é no IDS/IPS (sistema de detecção e prevenção de intrusão), que em 2004 gerou uma receita de aproximadamente US$ 33,3 milhões na América Latina e devem crescer 52% até o fim de 2006.

O estudo ressalta que, para fazer com que o mercado de segurança de rede cresça ainda mais e de maneira homogênea, ainda há algumas barreiras a serem derrubadas. ?O mercado latino-americano ainda é muito reativo, ou seja, as empresas começam a se preocupar com as ameaças somente após um ataque já ter ocorrido, dificultando a tarefa dos fornecedores de prosseguir com suas estratégias proativas?, explica Kawanami. ?A única saída para reverter esse cenário é os fabricantes continuarem realizando esforços para educar seus potenciais clientes sobre as ameaças existentes e custos que podem surgir se suas redes forem atacadas.?

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