Intelbras entra no mercado de PCs com modelos de fabricação própria

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A Intelbras, fabricante catarinense de centrais de PABX e terminais telefônicos, oficializa este mês a entrada no mercado de computadores com a produção dos primeiros modelos com a sua marca. O ingresso nesse segmento ocorre cerca de sete meses após a compra, em julho do ano passado, da Nova Computadores, localizada em São José dos Pinhais, no Paraná.

Os equipamentos serão fabricados na planta industrial que a empresa já mantém na região metropolitana de Curitiba e que conta com 12 mil metros quadrados e 210 funcionários, que trabalham na produção de desktops e notebooks. As vendas de computadores da unidade tiveram crescimento na ordem de 225% entre 2006 e 2007. O processo de fabricação dos primeiros PCs com a marca Intelbras já está em andamento.

Com o início da produção de PCs de marca própria, a Intelbras consolida mais uma unidade de negócios, além das recém-criadas divisões voltadas a produtos de informática (aparelhos com e sem fio) e de segurança eletrônica (centrais de alarmes, sensores de presença, minicâmeras, centrais de cerca elétrica, entre outros). Também no ano passado foi adquirida a empresa mineira Maxcom, que atua no segmento de centrais telefônicas para condomínios e porteiros eletrônicos.

De acordo com o diretor de operações da unidade de computadores da empresa, Aníbal Tavares, o ingresso nas áreas de informática e computadores é uma tendência dentro do conceito de integração de soluções em comunicação. "A convergência entre telefonia e informática é irreversível, por isso estamos atuando nessa direção. Além disso, a Intelbras é um participante importante nesse mercado na medida em que já possui uma importante rede de assistência técnica e atendimento em todo o território nacional, de comprovada qualidade e agilidade."

Em janeiro passado, a fabricante catarinense recebeu R$ 21 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) para investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação. A empresa, que encerrou 2007 com faturamento de R$ 365,1 milhões, 64,1% superior ao obtido em 2006, e lucro líquido de R$ 27,6 milhões, 67,42% maior que o do ano anterior, estima crescer 40% nos próximos dois anos.

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