Gestão de energia é preocupação para 90% dos consumidores

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Os consumidores do mundo inteiro têm interesse em gerenciar a energia e, segundo um estudo da IBM, mais de 90% dos entrevistados indicaram que gostariam de ter um medidor inteligente e de dispor de ferramentas para gerenciar o consumo de energia. O levantamento revela ainda que mais de 40% dos consumidores estão procurando novas formas de interagir com as distribuidoras de energia elétrica e 70% estão dispostos a experimentar novos programas e serviços.
"Observamos que o consumidor está buscando novas formas de obter informações para tomar decisões mais pró-ativas e eficientes sobre o uso de energia", explicou Elton Tiepolo, executivo da área de Utilities da IBM Brasil. E entre as novas formas, receber mensagem em um dispositivo móvel quando falta energia em casa foi uma das que despertaram maior interesse dos entrevistados, sendo que 30% disseram estar dispostos a pagar por esse serviço.
De acordo com o executivo, os resultados indicam que, para obterem sucesso, os fornecedores precisarão aproveitar a abertura dos consumidores à mudança e propor novas formas de interação com esse público, por meio de uma rede mais dinâmica e rica de dados.
Tiepolo avalia que para atender essa demanda, as empresas de distribuição de energia elétrica do mundo inteiro estão modernizando suas redes para conseguir melhor o controle operacional e obter maior retorno de seus ativos, entregando mais qualidade e novos serviços para os consumidores. Ele acrescentou que as redes inteligentes fornecem às operadoras informações em tempo real para contribuir com a tomada de decisões, reduzir o tempo de indisponibilidade, diminuir os custos de manutenção e aprimorar a confiabilidade.
O executivo observou que a modernização na rede de energia, com a oferta de novos serviços, por exemplo, disponibiliza informações aos consumidores para que possam tomar medidas para reduzir o desperdício.
No caso do Brasil, o executivo valia, que é preciso haver conversações entre governo, distribuidoras e fornecedores de TI, a fim de desenvolver soluções que sejam viáveis e adequadas ao nosso mercado.
A análise da IBM contou com a participação de mais de 5 mil entrevistados em doze países: Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, França, Holanda, Irlanda, Japão, Nova Zelândia e Reino Unido.

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