São mais de 6 bilhões de leituras por dia do código de barras de identificação de produtos mais usado no mundo. O alto índice de adoção do código de barras da GS1 é resultado da padronização global, responsável por tornar muito mais eficientes os processos logísticos das cadeias de abastecimento e suprimentos em todo o mundo. O Sistema de Identificação único e global da GS1 é aplicado em mais de 20 segmentos do mercado, desde produtos de consumo, logística e transporte até os segmentos mais específicos como, por exemplo, saúde e defesa.
Com objetivo de proporcionar uma linguagem comum entre parceiros comerciais, o código traz incontáveis benefícios aos consumidores e à gestão das empresas. Cada produto tem seu código único, que o acompanha em qualquer lugar. “Sem código de barras, identificação eficiente e processos logísticos adequados, fabricantes, distribuidores e varejistas perdem eficiência e os produtos ficam sem identidade”, afirma João Carlos Oliveira, presidente da GS1 Brasil.
No Sistema GS1, o Global Trade Item Number (GTIN) é o código global de oito a treze dígitos atribuído a produtos. Ele tem papel relevante para a eficiência da logística. O código de barras impresso nas embalagens carrega o GTIN e pode conter outras informações. A relevância do GTIN e do código de barras é tanta, que até o Ministério da Fazenda determinou que a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) tenha um campo destinado ao preenchimento do código.
Certificação
Nos 28 anos de trabalho da GS1 no Brasil, mais de 55 mil empresas adotaram o Sistema GS1 como padrão e também aprovam medidas da entidade para facilitar o relacionamento comercial. Entre eles, o Programa de Certificação de Código de Barras. Fruto de uma parceria entre a GS1 Brasil e Comitê Abras de Inovação Tecnologia, o programa visa corrigir possíveis erros na impressão dos códigos de barras de produtos. Com isso, os códigos dos produtos terão leitura garantida, rápida e correta, para oferecer ao consumidor a melhor experiência de compra no check-out do varejo.
Profissionais da GS1 Brasil verificam e atestam, no Laboratório de Verificação da entidade, a qualidade dos códigos aplicados a itens comerciais e unidades logísticas, com base em requisitos de negócios e especificações técnicas internacionais (normas ISO e GS1), garantindo melhor desempenho na captura de dados.
Rede global
Com o objetivo de agilizar o relacionamento da cadeia de abastecimento, a GS1 criou em 2004 a Rede de Sincronização de Dados Global (GDSN na sigla em inglês). É uma rede baseada em padrões que permitem a sincronização de dados automatizada, segura e contínua. Ao fornecer um ponto único e confiável para parceiros de negócios trocarem informações sobre produtos, a GDSN proporciona precisão nos pedidos, reduz preenchimentos de formulários e duplicação de processos. É uma forma comprovada de reduzir os custos da cadeia de suprimentos.
Hoje são mais de sete milhões de itens registrados na GDSN. Originalmente adotada pelos fornecedores do varejo, principalmente de bens de consumo e rede de lojas varejistas, a GDSN beneficiará um amplo leque de segmentos de mercado como saúde, eletroeletrônicos, m-commerce, business-to-consumer e comércio de material de construção.
O índice de adoção desse padrão prova que a troca de dados globalmente já beneficia dezenas de milhares de empresas com eficiência e redução de custos. No Brasil, a GDSN está em operação no Carrefour, em um projeto realizado em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) e a GS1 Brasil.
Segurança
Normas como as descritas acima contribuem para maior segurança, agilidade e rastreabilidade nas entregas de produtos. Toda a sociedade ganha com isso. No caso de alimentos e remédios, o controle passa a ser mais rígido. “A possibilidade de fraude, desvio ou falsificação de remédios é reduzida consideravelmente, já que nossos padrões permitem rastreá-los na cadeia de suprimentos”, lembra João Carlos Oliveira, presidente da GS1 Brasil.
Já no caso de alimentos, o novo código de barras GS1 DataBar tem dimensões reduzidas e maior capacidade de armazenar dados. Na operação de caixa pode-se ter o controle da data de validade de produtos perecíveis e evitar a venda ao consumidor caso ainda não tenham sido recolhidos da gôndola do supermercado.