A EDS divulgou nesta quinta-feira (3/5) os resultados financeiros do primeiro trimestre com o anúncio de um lucro líquido de US$ 165 milhões. A cifra representou um ganho por ação da companhia no período de US$ 0,31, frente a US$ 0,06 pago no mesmo período do ano passado, quando o lucro líquido alcançou US$ 33 milhões. A receita da EDS no trimestre cresceu 3%, totalizando US$ 5,2 bilhões contra US$ 5,1 bilhões em 2006. Isso significa que a receita orgânica, que exclui flutuações da moeda, aquisições e vendas, declinou 1% no período.
No primeiro trimestre, a EDS assinou contratos no valor total de US$ 3,4 bilhões, bem abaixo dos US$ 10 bilhões obtidos em igual período do ano passado, mas que incluíam US$ 3,6 bilhões com a General Motors e US$ 3,9 bilhões com a Marinha dos Estados Unidos. Entre janeiro e março deste ano, a companhia fechou ao todo sete contratos com valor superior a US$ 100 milhões, com clientes das áreas de comunicações, bens de consumo e o varejo, serviços financeiros e de manufatura.
Na quebra de receita por região geográfica, a área chamada de EMEA (Europa, Oriente Médio e África), respondeu no primeiro trimestre por US$ 1,45 bilhão, uma queda de 9% na comparação com igual período do ano passado e de 5%, em bases orgânicas. Mesmo assim, o lucro operacional da companhia teve um ligeiro crescimento de 1%, totalizando US$ 179 milhões contra US$ 178 milhões em 2006. Ao contrário da região EMEA, a Ásia-Pacífico apresentou crescimento de 25% na comparação trimestral anual, totalizando US$ 409 milhões. O lucro operacional, por sua vez, foi de US$ 38 milhões, um crescimento de 57% em relação aos US$ 24 milhões registrados entre janeiro e março do ano passado.
Na área de governo, a receita da EDS também recuou, totalizando US$ 623 milhões, uma queda de 3% na comparação com o primeiro trimestre de 2006. O lucro operacional, porém, cresceu 181%, saltando de US$ 43 milhões no ano passado para US$ 122 milhões.
Apesar do desempenho inconstante no primeiro trimestre, a EDS reafirma a projeção de fechar o ano com receita entre US$ 22 bilhões e US$ 22,5 bilhões, o que deverá representar um lucro por ação no ano entre US$ 1,55 e US$ 1,60.