Audiência sobre fusão de teles é transferida para esta quarta

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A segunda etapa da audiência pública sobre a compra da Brasil Telecom pela Oi e possíveis alterações no Plano Geral de Outorgas (PGO) do serviço de telefonia fixa, prevista para ocorrer nesta terça-feira (3/6), foi transferida para esta quarta-feira (4/6).

Na última quinta-feira (29/5), os deputados das Comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e de Defesa do Consumidor debateram o assunto com o presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, e o diretor de Planejamento Estratégico da Brasil Telecom, Ari Joaquim da Silva.

Estão confirmadas as presenças do Superintendente da Área de Mercado de Capitais do BNDES, Caio Marcelo de Medeiros Melo, representando o presidente do banco, Luciano Coutinho; do Superintendente de Serviços Privados da Anatel, Jarbas José Valente, representando o presidente da agência, embaixador Ronaldo Sardenberg, e do Secretário de Telecomunicações, Roberto Pinto Martins, representando o Ministro das Comunicações, Hélio Costa.

Na primeira audiência, o presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, foi categórico em dizer que a compra da Brasil Telecom irá fortalecer a empresa para que ela possa competir com os grandes grupos estrangeiros que atuam no país e ainda partir para o mercado internacional, e que a operação não prejudicará a concorrência no país.

O diretor de Planejamento Estratégico da Brasil Telecom, Ari Joaquim da Silva, destacou ainda que o movimento de consolidação de grandes grupos de telecomunicações já aconteceu no resto do mundo, e até mesmo na América Latina.

Os deputados que participaram da audiência questionaram principalmente sobre o alcance da participação estatal no negócio, por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), e sobre os eventuais ganhos e prejuízos para os consumidores.

Ao ser questionado sobre a eliminação de um concorrente com a fusão, Falco destacou que a proposta é justamente criar um novo concorrente, uma vez que a empresa passará a ter uma escala mínima para obter ganhos de escala.

Com informações da Agência Câmara.

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