Atividades maliciosas causam US$ 8 bilhões em prejuízos no Brasil

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A Symantec e Organização dos Estados Americanos (OEA) acabam de divulgar o relatório com o título 'Tendências de Cibersegurança na América Latina e no Caribe', que descreve o panorama de ameaças na região e oferece recomendações para aumentar a proteção contra os crimes virtuais. A pesquisa é um documento completo sobre segurança cibernética na América Latina e inclui informações da Rede de Inteligência Global de Symantec e OEA, além de dados adicionais da Ameripol (em português, Comunidade das Polícias da América) e demais organizações internacionais.

Sob a perspectiva das ameaças na Internet, os ataques dirigidos a alvos específicos estão aumentando na América Latina e se tornaram mais sofisticados. "Em 2013, os golpes em redes sociais e a presença de ameaças bancárias se multiplicaram em toda a região. Além disso, os eventos esportivos internacionais, que serão realizados em breve no Brasil, por exemplo, podem ser a oportunidade enxergada pelos cibercriminosos para disseminar crimes online", diz Cheri McGuire, vice-presidente de Assuntos Governamentais Globais e Políticas de Segurança Cibernética da Symantec. "O principal desafio para os países da região será acelerar o desenvolvimento de políticas nacionais e marcos legais, além de fortalecer as habilidades técnicas para manterem-se um passo à frente deste crescimento dos ataques virtuais", acrescentou.

Além disso, o informativo da companhia em parceria com a entidade aponta que mais de 15% dos ataques dirigidos registrados na América Latina, em 2013, tiveram como alvo organizações entre 501 e mil colaboradores. O relatório também inclui o ranking latino-americano de atividade maliciosa gerada por país, no qual o Brasil aparece em primeiro lugar, segundo os dados registrados no ano passado. Sozinho, o país alcançou a marca de US$ 8 bilhões (mais de R$ 18 bilhões) em prejuízos causados pelo crime virtual.

"A proteção contra ameaças à segurança cibernética se tornou uma prioridade para os diferentes governos das Américas. Este estudo é parte de uma ampla gama de atividades que o Programa de Segurança Cibernética da OEA implementou desde a adoção da Estratégia Interamericana Integral de Segurança Cibernética, em 2004", comenta a Organização dos Estados Americanos em seu comunicado.

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