UFPe adota solução de telepresença

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Para melhorar a qualidade do atendimento e trazer mais eficiência aos serviços prestados, o Núcleo de Telessaúde (Nutes) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) investiu em uma sala de telepresença imersiva da Polycom. A solução, instalada no Hospital das Clínicas (HC) da UFPE, permite troca de informações através de vídeo e áudio HD entre a instituição e outras unidades da rede de saúde no Brasil e no mundo.

O Nutes é responsável pelo Programa Telessaúde Brasil, associado ao Ministério da Saúde. Por meio de Rede de Núcleos de Telessaúde (RedeNutes), contribui para formação de recursos humanos e o desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica e pesquisa em saúde. O Nutes integra ainda a Rede Universitária de Telemedicina (Rute) – iniciativa financiada pela Finep e coordenada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) – que viabilizou com recursos financeiros a instalação da sala de telepresença.

A sala poderá ser usada pela comunidade acadêmica, ampliando a capacidade de colaboração em pesquisas e contribuindo para o fortalecimento dos laços entre os centros de pesquisa em medicina nacionais e internacionais. Ela atende às necessidades de telessaúde e telemedicina, e tem por objetivo principal ampliar a assistência à população do Estado, principalmente em locais distantes ou carentes.

De acordo com a médica Magdala de Araújo Novaes, coordenadora do Nutes e do Grupo de Tecnologias da Informação em Saúde (TIS) da UFPE, graças a sala de telepresença dentro do HC, será possível ampliar os serviços de assistência, educação e suporte aos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, a sala possibilita a discussão clínica entre médicos à distância, a obtenção de uma segunda opinião para casos complexos, teleducação, entre outros serviços. "São recursos que nos permitirão atenuar a carência de especialistas em locais afastados e a renovação de processos na educação continuada para profissionais da área médica, sem a necessidade de deslocamento", diz Magdala.

A RedeNutes, que encabeça o projeto, oferece acesso à educação à distância para mais de dois mil profissionais de saúde. Os planos futuros da instituição preveem a ampliação da cobertura, atingindo unidades de saúde da família localizadas nos 185 municípios do Estado.]

Tecnologia

A sala de telepresença imersiva Polycom OTX, implementada na UFPE, possui qualidade HD de vídeo, áudio e conteúdo compartilhado. A solução maximiza a sensação dos participantes de estarem sentados na mesma mesa. No caso da UFPE, a alta resolução das imagens transmitidas é uma característica importante, que permite a tomada de decisões mais acertadas nos diagnósticos, principalmente em algumas especialidades.

Todas as reuniões, treinamentos e encontros realizados nessa sala podem ser gravados em HD. Isso é possível graças à solução RSS 4000. A plataforma de suporte e gerência foi desenhada para oferecer facilidades como reuniões multipontos, agendamentos, controle e relatórios. Toda a infraestrutura da rede, composta pelo CMA 5000 e pelo RMX 4000, atende às possíveis demandas de crescimento futuro, sem a necessidade de substituição de sistemas.

Para dar a sensação de proximidade, a sala também foi adaptada para oferecer recursos de imersão, item fundamental para salas de telepresença. A DigitalNet Brasil, parceira da Polycom no projeto, realizou ajustes estruturais e de iluminação para atender a esses quesitos. A empresa foi escolhida por possuir o nível Platinun Partner da Polycom, e os profissionais participaram de um extenso processo de certificação. “Foram utilizadas as melhores práticas de gerenciamento no planejamento e execução da implantação da rede de telepresença”, diz José Augusto Mendes Júnior, gerente comercial da DigitalNet.

Rede

A sala do Nutes está entre as seis salas instaladas em instituições de ensino e pesquisa brasileiras pelo Serviço de Telepresença, lançado pela RNP. Além da UFPE, foram implantadas salas na UERJ (Hospital Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro), na  FINEP (Rio de Janeiro), na RNP (Brasília), na UFMG (Hospital da Clínicas de Belo Horizonte) e UNIFESP (Hospital São Paulo, em São Paulo).

De acordo com Helder Vitorino, gerente de projetos da RNP, a ideia é cada vez mais disseminar e incentivar a utilização da nova sala da UFPE. O serviço atende não só à área médica, mas também outras áreas de conhecimento das instituições. “Quanto maior o uso pelos professores, pesquisadores e até mesmo staff das universidades, maior a troca de informações e consequente transferência de conhecimento”, afirma.

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