Correios expandem uso de RFID para agilizar serviços

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O uso da tecnologia de radiofrequência (RFID) para o rastreamento de objetos do fluxo postal internacional será ampliada no Brasil. Os Correios e a União Postal Universal (UPU) – agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU) para os serviços postais – iniciaram a implantação da terceira etapa do Sistema Global de Monitoramento.

O projeto, que irá ampliar de cerca de 350 para mais de 2.300 a quantidade de portais RFID no País, contará com apoio técnico da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, uma vez que a tecnologia escolhida tem como base o padrão global EPC/RFID GS1.

Ao todo, o QMS envolverá 200 unidades operacionais dos Correios até o início de 2021. A radiofrequência permite que a identificação dos objetos seja feita via transmissão de dados por meio de etiquetas inteligentes dotadas de um chip interno, conhecidas como TAGs. De acordo com os Correios, a instalação das antenas permitirá que essas etiquetas sejam lidas automaticamente por meio de sinais de radiofrequência, permitindo identificar, rastrear e gerenciar envelopes e pacotes de forma individualmente ou em lotes, sem ter a necessidade de manusear o objeto, em complemento à atual leitura manual dos códigos de barras.

Atualmente, os Correios contam conta com cerca de 350 antenas instaladas em 19 unidades operacionais, as quais são utilizadas pela União Postal Universal para medir o desempenho da entrega de cartas internacionais, de forma amostral. Com a expansão, além de aumentar a cobertura desse monitoramento, o sistema a ser desenvolvido permitirá monitorar as encomendas nacionais que possuam etiquetas com chip, gerando novos eventos de rastreamento.

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