Em agosto de 2018, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) registrou um total de 250,6 mil reclamações de usuários contra as prestadoras dos principais serviços de telecomunicações (banda larga fixa, telefonia móvel, telefonia fixa e TV por assinatura), redução de 58,0 mil registros (-18,8%) nos últimos doze meses.
Em relação ao mês anterior, agosto de 2018 apresentou aumento de 7,4 mil reclamações (+3,03%). No entanto, a variação em relação à julho de 2018 é sete pontos percentuais menor do que a ocorrida entre agosto e julho de 2017.
Todos os principais serviços de telecomunicações apresentaram redução nos últimos 12 meses. A maior redução na TV por assinatura, menos 10,3 mil reclamações contra prestadoras (-24,2%), seguida pela telefonia fixa, menos 15,8 mil (-21,7%), telefonia móvel, menos 27,3 mil (-18,8%) e banda larga fixa, menos 4,6 mil (-9,7%).
Das 118,2 mil reclamações contra prestadoras de telefonia móvel recebidas pela Anatel em agosto de 2018, 84,1 mil foram referentes à modalidade pós-paga do serviço e 34,1 mil à pré-paga. As principais causas de reclamações na pós-paga foram cobrança (47,2%), ofertas e promoções (10,0%) e qualidade e funcionamento (9,7%).
Já na pré-paga, as reclamações que se referiram a créditos pré-pagos (39,0%) formaram o maior volume, seguido das de ofertas e promoções (19,4%) e de qualidade e funcionamento (13,6%). Em relação ao serviço de telefonia fixa, foram 57,2 mil reclamações causadas principalmente por problemas na cobrança (42,0%), na qualidade e no funcionamento (17,9%) e no cancelamento do serviço (10,1%).
No mês de agosto de 2018, a Anatel recebeu 43,2 mil reclamações contra prestadoras de banda larga fixa cujos principais motivos foram problemas na qualidade e no funcionamento (41,8%), na cobrança (26,2%) e no cancelamento do serviço (7,7%). E na TV por assinatura, as 32,1 mil reclamações foram motivadas por questões de cobrança (50,6%), de ofertas e promoções (9,6%) e de cancelamento (9,0%).
Dos grupos acompanhados pela Anatel, apenas a NET na banda larga fixa apresentou aumento de reclamações em agosto de 2018 quando comparado ao mesmo mês do ano anterior, mais 500 casos (+6,1%), a Oi teve redução de 7 mil reclamações (-34,4%) e a Vivo menos 2,8 mil (-20,1%).
No entanto, na telefonia fixa, a NET liderou a redução proporcional nos últimos 12 meses, com menos 4,1 mil reclamações (-38,5%), seguida da Oi, menos 9,3 mil (-23,5%), e da Vivo, menos 3,1 mil (-14,7%).
Na telefonia móvel, a maior redução proporcional de reclamações nos últimos 12 meses foi registrada pela Nextel, menos 5,7 mil queixas (-55,2%), seguida da Vivo, menos 10,7 mil (-32,3%), da Claro, menos 5,6 mil (-17,9), da Oi, menos 3,4 mil (-16,7%) e da TIM, menos 1,8 mil (-3,6%).
E na TV por assinatura, a maior redução proporcional de reclamações entre agosto de 2018 e agosto de 2017 foi registrada pela Oi, menos 1,1 mil (-28,9%), seguida da SKY, menos 4,2 mil (-28,5%), da NET/Claro, menos 4,4 mil reclamações (-21,8%), e da Vivo, menos 500 reclamações (-15,1%).
Todos os estados brasileiros e o Distrito Federal apresentaram diminuição no número de reclamações registradas na Anatel na comparação entre agosto de 2018 e o mesmo mês do ano passado. As cinco maiores reduções proporcionais ocorreram nos estados de Rondônia, menos 251 reclamações (-32,4%), Mato Grosso, menos 702 (-30,6%), Tocantins, menos 158 (-30,0%), Pernambuco, menos 2,6 mil (-27,3%), e Rio de Janeiro, menos 13,6 mil (-27,0%).
Se tratando de Brasil isso não é um bom sinal. Temos visto uma descarada desobediência aos regulamentos. Em que país do mundo se paga por 100% de um plano sem nenhuma garantia que terá ao menos 40% do serviço contratado? Quais das grandes operadoras a não ser a "timida Net" se indignou a chegar a periferia das grandes cidades? Esse tipo de noticia é bem adequada ao clima das eleições onde tudo é bonito e possivel mas acaba na lamentavel falta de consciêcia do usuário infelizmente.