IBM prevê crescer dois dígitos com serviços no Brasil

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A IBM pretende manter taxas de crescimentos aceleradas no Brasil, principalmente na área de serviços, que vêm avançando mais do que as demais e já representa 44% do faturamento total da companhia no Brasil. No mundo, a divisão de serviços é responsável por 55% da receita da IBM.
Segundo Ricardo Gomes, o diretor da IBM Global Business Services no Brasil, o mercado de TI no país cresce, em uma relação com um PIB, mais do que os mercados desenvolvidos, sendo de duas a três vezes superior. "Temos crescido na faixa de dois dígitos nos últimos anos. Neste ano, teremos um desempenho nesse patamar. Nossa expectativa é muito sólida e deveremos manter essas taxas de evolução", comentou Gomes.
Nem a crise financeira mundial abala o otimismo da IBM para o mercado brasileiro. Uma das causas dessa visão positiva foi a criação de uma área específica para cuidar das estratégias para os mercados emergentes, que, na avaliação da empresa, sentem em menor proporção os efeitos da atual crise econômica mundial.
"Nesse ponto conta a nosso favor a mudança organizacional. Não mudaremos os planos de investimentos para o Brasil", frisou o executivo, ressaltando que a IBM investirá US$ 10 milhões apenas em treinamento e que, após contratar 3 mil novos funcionários em 2007, tem um plano de admitir mais 1,5 mil profissionais neste ano. "Mas esse número será maior do que prevíamos", completou Gomes. Além disso, neste ano a IBM
colocou em operação, no fim de setembro, um centro de cloud computing na cidade de São Paulo.
A divisão de serviços é a que mais cresce dentro do país – em 2007, os valores gerados por ela foram 40% superiores na comparação com o ano anterior. Dentre os os principais mercados para a IBM atuar no ano que vem, o executivo aponta o financeiro, indústria e o setor de telecomunicações. Além disso, a demanda gerada por médias empresas tem crescido acima das expectativas, o que deverá ser outro foco de atenção.
"À medida que vão se tornando maiores, as médias empresas necessitam investir pesadamente em TI para se estruturar e atender o mercado em melhor nível. Por isso, existe um mercado em potencial para crescermos em médias empresas", analisou Gomes.
Em relação aos reflexos da compra da EDS pela HP, a IBM prevê que realmente a concorrência será mais acirrada. No entanto, ela aposta que, como a nova empresa terá de se dedicar inicialmente à adequação de seus processos internos, será uma boa oportunidade para conquistar mais mercado.
"Em toda aquisição, a transição é muito complexa. Nesse período é uma grande oportunidade para focarmos nos clientes e aumentarmos nossa participação de mercado", enfatizou Gomes.

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