Maioria dos CIOs no país não consegue atender às demandas de acesso imediato aos serviços de TI

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Potencial transformador do ambiente de negócios, a virtualização tornou-se uma necessidade para as empresas que buscam reduzir os custos e a complexidade com seus ambientes de TI. No entanto, muitos CIOs ainda enfrentam o desafio de garantir a disponibilidade dos serviços de TI.

É o que revela pesquisa anual encomendada pela Veeam Software à Vanson Bourne, realizada com 760 CIOs de empresas em dez países. No Brasil, 96% dos CIOs afirmaram não conseguir atender às necessidades de seus negócios, enquanto mundialmente, o número chega a 82%. Diante deste impasse, 96% dos CIOs brasileiros afirmaram planejar mudar seu produto de proteção de dados nos próximos dois anos. A pressão imposta para recuperar dados mais rapidamente e fazer backups de dados mais frequentemente atinge 98% dos CIOs no Brasil e mais de 90% no mundo.

As razões para estes profissionais estarem sob pressão incluem interações mais frequentes e, em tempo real, entre clientes, fornecedores e colaboradores (para 76% dos CIOs brasileiros); crescente nível de automação para a tomada de decisões (66%); aumento da adoção de dispositivos móveis (56%); a necessidade de acessar aplicações em diferentes fusos horários (54%); e funcionários trabalhando fora do horário normal (52%).

"O processo de virtualização foi por muitos anos negligenciado pelos fornecedores. As empresas brasileiras ainda não enxergam que os possíveis problemas advindos com a migração para a nuvem possam ser maiores que seus benefícios ou até mesmo que possam atingir seus negócios", comentou Ricardo Apud, diretor geral da Veeam no Brasil.

Gastos com falhas

Outra importante constatação da pesquisa se refere às falhas nas aplicações, que custam às empresas brasileiras um mínimo de US$ 2,9 milhões por ano em perda de receita, produtividade, oportunidade e dados perdidos por falhas no backup. A perda de dados garantida custa no mínimo US$ 1,1 milhão a cada ano às empresas brasileiras, considerando que uma a cada quatro (26%) recuperações falham no país.

Já o custo com os chamados downtimes não planejados – falhas não controladas decorrentes de problemas com hardware, software, falhas de energia – que atingem as empresas no Brasil 16 vezes por ano (mais de uma vez ao mês) podem variar de US$ 1,8 milhão a US$ 2,6 milhões por ano às organizações.

Nos demais países pesquisados – Alemanha, Austrália, Cingapura, Estados Unidos, França, Itália, Holanda, Reino Unido e Suíça – a lacuna de disponibilidade tem custo de mais de US$ 2 milhões às empresas por ano.

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