O grupo Giap, que reúne empresas da área de tecnologia de informação e comunicações (TIC), especializado no desenvolvimento de soluções integradas para todas as áreas da administração pública, há três anos e meio verificou que havia um desperdício de tempo em seu data center. Os processos tecnológicos, projetados com elevado nível de segurança para hospedar ambientes de missão crítica, demandavam muito tempo, tais como backup e restauração, além de enfrentar dificuldades para criar clones de bases de dados ou simular testes de novas ferramentas, por exemplo.
De acordo com o diretor de TI do grupo Giap, Rodrigo Lorenço, o “desperdício de tempo e recursos humanos” era agravado, pois o mercado não oferecia um software capaz de integrar a estrutura do data center com a base de dados Oracle existente. “Muitos storages tinham o recurso de snapshot, mas sem ligação com o software que já utilizávamos. Isso não é confiável”, explica. Além disso, a solução deveria ainda ser implantada sem interrupção do sistema.
O SnapManager, da fabricante de soluções de armazenamento e gerenciamento de dados NetApp, foi o único que atendeu a todos os requisitos. Com a implantação, feita totalmente online, o tempo de restauração que levava de oito a dez horas passou a ser praticamente instantâneo, de cerca de cinco minutos. Além disso, os backups, antes feitos uma vez por dia, agora são realizados a cada hora, com retenção de sete dias.
O sistema acabou gerando também economia de recursos físicos. Lorenço explica que, anteriormente, para recriar ambientes era necessário consumir o dobro de espaço — ou seja, 1 terabyte de dados demandava 1 terabyte para a simulação. “Fazer testes, além de demorado, era muito custoso. A importância de poder realizar esse processo, ainda mais com sistemas de missão crítica, é reproduzir exatamente o cenário no qual a solução irá atuar, para saber com certeza como ela se comportará”, ressalta.
Conforme conta o gerente geral da NetApp no Brasil, Marcos Café, o diferencial do SnapManager está na interface intuitiva que agiliza o processo de clonagem. “Criar clones de bases de dados para desenvolvimento e testes requer espaço livre de armazenamento suficiente para acomodar o volume de novos clones. Cópias consistentes das bases de dados precisam ser feitas, frequentemente desperdiçando tempo e potencialmente afetando os ciclos de produção”, detalha. A solução da empresa, contudo, permite a criação dos clones em armazenamento primário e acionamento de duas ferramentas, SnapVault ou SnapMirror, em armazenamento secundário. “Essa clonagem direta para armazenamento secundário elimina completamente qualquer impacto no sistema de produção”, conclui.
O grupo Giap não revela o valor investido no projeto, mas Lorenço diz que o sistema trouxe ganhos como, por exemplo, o melhor aproveitamento da mão de obra. Antes, a equipe de TI tinha um funcionário cuja função era apenas de realizar e conferir o backup no dia seguinte. Com o fim desse processo devido à automatização do banco de dados, ele foi transferido para outra área com melhor aproveitamento de potencial. “Hoje, a área de backup e restauração é de responsabilidade do suporte de primeiro nível, que usa a ferramenta da NetApp”, resume o diretor.