NFe é o maior projeto de certificação digital, dizem fornecedores

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O projeto piloto de Nota Fiscal Eletrônica, que envolve a participação de seis Estados como emissores, e todos os demais como receptores, é considerado pelos fornecedores de soluções de tecnologia como o maior projeto de disseminação da certificação digital em curso no País.
Para os fornecedores, o sucesso da iniciativa poderá deflagrar junto ao segmento empresarial – seja ele de pequeno, médio ou grande porte – a necessidade de adquirir a solução para reforçar e efetivar os seus negócios no meio eletrônico.

"Sem dúvida esse é um projeto que nos mobiliza. Acreditamos no poder dele para ampliarmos a demanda de certificados digitais", diz Patrícia de Souza Pereira, gerente de projetos da Serasa, uma das autoridades certificadoras do País.

Carlos Magno, diretor da True Acess, empresa que comercializa soluções direcionadas para a certificação digital, diz que o mais importante da iniciativa das Notas Fiscais Eletrônicas é o aval da ICP-Brasil e atua sobre os parâmetros determinados pela instituição governamental.

"A Caixa Econômica Federal tem um projeto bem grande de certificação digital no País, mas a instituição não está sob tutela da ICP-Brasil. Estar com um projeto com o aval do Governo é, com certeza, a chance de alavancar os negócios na área para toda a cadeia de fornecedores do segmento", afirmou Magno, que foi um dos palestrantes do evento "Gestão de Conteúdo e Documentos – Como transformar informações em negócios", promovido nesta quinta-feira, 04/05, na capital paulista, pela revista TI Inside, da editora Glasberg.

Para o Líder do Projeto de Notas Fiscais Eletrônicas e Diretor Adjunto da Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo, Newton Oller de Mello, a NFe deverá proporcionar uma redução de custos considerável para as corporações.

"Não temos dados oficiais, mas já calculamos algo entre 2% a 5% do valor total do faturamento total. Além disso, será uma ferramenta essencial para criar um novo estágio no B2B (business-to-business), já que traz segurança para a conclusão dos negócios", afirma o executivo.

A teoria pode ser comprovada na prática. O Banco Central, por exemplo, já permite a finalização de negócios de câmbio totalmente eletrônico, através do uso da certificação digital. Mas hoje, observam fornecedores, são poucas as instituições que usufruem dessa facilidade.

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