62% das empresas brasileiras desejam aumentar os investimentos em prevenção a fraudes, revela Experian

1

A mais recente Pesquisa Global de Fraude e Identidade da Experian mostra que 62% das empresas brasileiras participantes dizem querer aumentar os investimentos em gestão de fraude. O levantamento foi baseado em três estudos que mostram as mudanças realizadas ao longo da pandemia de Covid-19.

O mais recente, feito em janeiro/21, indica que houve um aumento de 11 pontos percentuais entre as companhias brasileiras que fizeram esta afirmação sobre a alocação de recursos para prevenção à fraude, com relação ao questionário realizado no ano anterior. Há uma tendência de redução na intenção de ampliar o orçamento para gestão de fraude entre as empresas globais; o Brasil, contudo, indica que irá priorizar o aumento neste tipo de investimento.

Veja no gráfico:

"Com a aceleração da adoção de canais digitais na vida dos consumidores, as empresas precisam investir em novos métodos de detecção de fraudes e tecnologias cada vez mais sofisticadas ao longo da jornada do cliente, para que a segurança da operação não afete sua experiência integrada", comenta o Diretor de Soluções de Identidade e Prevenção a Fraudes da Serasa Experian, Jaison Reis.

No Brasil, a maior parte das empresas ainda usa senhas para a detecção de fraudes, apesar de ter registrado uma queda no uso entre junho de 2020 e janeiro de 2021. Dados do ano anterior mostram que 48% das companhias brasileiras citavam esta opção, enquanto em janeiro de 2021, o número daqueles que escolheram a alternativa foi de 29%.

As demais alternativas selecionadas no Brasil foram motores com regras antifraude (23%), padrões e histórico de transações e uso de códigos (ambos com 22%). No mundo, medidas de segurança nos dispositivos (21%), uso de perguntas de segurança (20%) e senhas (19%) são as soluções de detecção e proteção mais comuns.

Melhorar a experiência dos usuários é prioridade para empresas no Brasil
O levantamento global analisou também os impactos na jornada dos consumidores no ambiente online. Os resultados mostram que empresas brasileiras estão investindo em métodos de detecção de fraude para melhorar a experiência digital: 38% fizeram essa afirmação, bem acima dos 26% da média global.

No mundo, há uma intenção de aumento das equipes de atendimento ao cliente (33%) para incrementar esta frente, seguida por investimentos em analytics e inteligência artificial (ambos com 31%). No Brasil, o aumento da equipe está em segundo lugar entre as mais citadas, junto da alocação de recursos em inteligência artificial (IA – ambos com 37%). Outros 36% dos respondentes locais escolheram o tópico de investimento em softwares de detecção de fraude.

Reis explica que "muitas atividades requerem contato humano, mas a tecnologia avançou de tal forma que as soluções de IA e machine learning conseguem resolver grande parte dos questionamentos dos consumidores. Porém, a má implementação dessas ferramentas pode agravar os problemas de atendimento ao cliente e até comprometer o crescimento de receita".

A pesquisa revela ainda que o cuidado com o reconhecimento dos usuários durante uma transação digital quase dobrou no Brasil ao longo da pandemia de Covid-19. Se antes 47% diziam ter uma estratégia, neste novo cenário 88% das empresas fizeram esta afirmação. O Brasil está atrás apenas dos Estados Unidos nesse campo, já que 94% das companhias norte-americanas afirmam ter ações para a área.

A pesquisa Pesquisa Global de Fraude e Identidade da Experian foi realizada pela Experian em três ondas: de 20 de junho a 7 de julho de 2020, de 16 a 30 de setembro de 2020 e de 2 a 24 de janeiro de 2021. Foram entrevistadas 900 empresas dos segmentos bancário, varejo eletrônico e telecomunicações em 10 países (Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e as regiões EMEA, excluindo o Reino Unido, e APAC).

1 COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.