BC implantará sistema para reduzir burocracia no câmbio

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O Banco Central vai implantar em outubro um novo sistema de registro de operações de câmbio para simplificar os negócios entre instituições autorizadas e seus clientes (mercado primário). Sistemática semelhante será ampliada, em julho de 2012, também para o mercado interbancário, formado por bancos e demais agentes financeiros (mercado secundário).
A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 4, em nota, pelo BC. Segundo a instituição, a mudança reduzirá os custos das operações e melhorará a qualidade dos serviços. O Banco Central acrescenta ainda que a alteração moderniza a tecnologia dos sistemas informatizados de registro das operações ao adotar um modelo de envio de dados parecido com o usado pelo sistema de pagamentos brasileiros (SPG).
De acordo com a nota do BC, a mudança resultará em redução de até 71% nos custos de ressarcimento do Sistema de Informações do BC (Sisbacen), que as instituições financeiras cobram dos clientes nas operações de compra e venda de moeda estrangeira. Os custos operacionais serão menores para o cliente, para o agente financeiro e para o BC.
Isso porque, além das mudanças tecnológicas, haverá simplificação nos contratos de câmbio, com a eliminação de informações atualmente consideradas desnecessárias. No lugar dos oito modelos de formulários hoje utilizados no mercado primário, será usado um modelo único, com indicação simples da operação: de compra ou venda, conforme o caso.
De acordo com a Circular 3.545 do BC, que altera o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais, as instituições autorizadas a operar com câmbio também ganharão autonomia para nomear mais de uma agência por praça, que poderão negociar a moeda estrangeira e fazer o respectivo registro no sistema. O regime atual só permite uma dependência por praça, que concentra todos os registros e responsabilidades do local.
O sistema de câmbio tem hoje 175 instituições autorizadas que registram, diariamente, 21 mil operações em média. O giro diário nas operações com clientes é de US$ 5,6 bilhões em média. Nas transações do mercado interbancário, o giro diário sobe para US$ 7,4 bilhões aproximadamente, segundo o BC. As informações são da Agência Brasil.

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