Para a Schneider Electric, especialista global em gestão de energia e automação, o modelo de arquitetura que garante a funcionalidade dos serviços de um data center em nuvem é o Edge Computing, pois potencializa a arquitetura de computação em nuvem, oferecendo maior disponibilidade e acesso aos dados.
Segundo a empresa, o Border Gateway Protocol (BGP) permite, em diversas situações, que a Internet se mantenha operante mesmo em casos de interrupções ao criar rotas alternativas. Porém, o sistema não é tão efetivo ao calcular quanto tempo um determinado pacote de dados vai demorar para chegar ao seu destino. O BGP preocupa-se somente com o número de saltos entre os endereços de origem e de destino. Consequentemente, a rota com o menor número de saltos é a escolhida, não importando o quão longa ou congestionada possa estar.
O problema da latência excessiva é particularmente grave quando se trata de voz e vídeo, já que pode causar o congelamento de imagens e a parada ou deslocamento das vozes – dificuldade comum para quem usa a Internet.
De acordo com a fabricante, a arquitetura de Edge Computing pode minimizar o problema ao implementar uma série de computadores ao redor da Internet para fazer o cache do conteúdo, armazenando-o mais perto dos usuários que o consomem. Isto é essencialmente o que fornecedores de CDN (content delivery network) fazem.
Outro modo consiste na instalação de pequenos data centers em diversos lugares do mundo, próximos a grandes concentrações de funcionários. Assim, é possível replicar todas as aplicações críticas e sensíveis a atrasos nestes data centers como, por exemplo, suítes de comunicação unificada que suportam voz, mensagens instantâneas e vídeo. O resultado final é um desempenho muito melhor devido à redução drástica da latência obtida devido ao acesso a data centers próximos da localização do usuário.