Entenda como a tecnologia 5G vai movimentar as indústrias

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O ano passado foi marcado pelo início dos primeiros passos do 5G no país. Segundo uma projeção do IDC, até 2025, essa tecnologia deve movimentar cerca de R? 130 bilhões. Isso comprova o quanto essa nova geração de internet móvel vai revolucionar o mercado, elevando o padrão de desenvolvimento das empresas e aumentando a conectividade em todo o mundo. Inclusive, já sabemos o quanto ela será uma peça chave para a internet das coisas gerar mais produtividades, e principalmente, agregar valor para o desenvolvimento das cidades inteligentes. 

Mas não para por aí, esse processo também constrói um movimento entre as fábricas inteligentes e conectadas do futuro, uma nova tendência para devolver o toque humano à produção que está transformando o processo de fabricação. Imaginem só, os robôs serão responsáveis por executar todas as tarefas enquanto os trabalhadores humanos supervisionam as operações. Apoiados por tecnologia inteligente, humanos e máquinas colaboram simultaneamente no chão de fábrica. Acredite ou não, esse tipo de cenário futurista já está ocorrendo em todo o mundo. 

Esse fenômeno é mais conhecido como a indústria 5.0 ou indústrias colaborativas, que refletem uma visão crescente entre os fabricantes da necessidade de responder à crescente demanda entre os clientes por um maior grau de individualização. Além disso, a esmagadora maioria dos fabricantes agora já a descreve como um elemento essencial em sua estratégia de negócios. Sem dúvida, a força de trabalho conectada e colaborativa apresenta vastas oportunidades para melhorar a produtividade e a inovação da manufatura. É também uma ótima oportunidade de aumentar a segurança e a satisfação no local de trabalho, ao mesmo tempo em que possibilita papéis mais interessantes para os trabalhadores humanos e estimulando o próprio crescimento. 

Finalizo dizendo que à medida que os processos de fabricação evoluem, se tornando inteligentes e conectados, os concorrentes menos ágeis e que demoram muito para se adaptar serão deixados para trás. Os fabricantes devem perceber que as fábricas colaborativas oferecem não apenas o potencial de melhorar a eficiência operacional e outros benefícios mencionados anteriormente, mas também o potencial de reduzir os custos trabalhistas crescentes em mercados cada vez mais competitivos. 

Bruno Zabeu, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Universal Robots na América do Sul. 

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