A Embratel foi a vencedora da licitação, cujo valor aproximado é de R$ 8,6 milhões, do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) para implantar a nova infra-estrutura de internet ultra-rápida que interligará dez pontos de presença da RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa). Pelo contrato, que tem validade de um ano, a RNP pagará à Embratel cerca de R$ 723 mil mensais.
A nova rede conectará universidades localizadas nas regiões Sudeste (São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro), Nordeste (Fortaleza, Recife e Salvador), além do Distrito Federal.
O projeto, segundo a operadora, envolve a infra-estrutura para transmissão de dados, voz e multimídia e é a primeira rede gigabit de longa distância com velocidades de 2,5 Gbps a 10 Gbps (gigabits por segundo), que permite tráfego a taxas entre cem e mil vezes mais rápido que as conexões de banda larga.
A implantação da nova rede visa beneficiar as pesquisas científicas brasileiras, pois permitirá o tráfego de um grande volume de dados, em tempo real. ?Com esse projeto, a rede RNPng (RNP de nova geração), como é chamada pelo MCT, insere-se no que há de mais moderno no mundo em rede de pesquisa tecnológica, e constituirá a mais importante infra-estrutura do que se pode denominar ?internet brasileira de nova geração?, um ambiente de estudo onde universidades e centros de pesquisa, desenvolverão aplicações tecnológicas avançadas de internet, tais como telemedicina, bibliotecas digitais multimídia e laboratórios virtuais?, afirma Alexandre Grojsgold, diretor da RNP no Rio de Janeiro.
"A comercialização de infovias desse porte para instituições que não sejam operadoras de telecomunicações é inédita no Brasil e a Embratel, uma vez mais, participa de uma iniciativa pioneira nesta área", afirma Maurício Vergani, diretor da Embratel.
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