Pet techs, um negócio em construção

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Estudo feito pela Liga Ventures mapeia a existência de 158 startups em atividade no Brasil. O levantamento aponta que elas estão divididas em 10 categorias, como comunicação e relacionamento com o cliente (17,1%); gerenciamento de loja (14,6%); análise de dados (13,3%); criação/personalização de e-commerce (11,4%); meios de pagamento (9,5%); experiência do cliente (8,2%); chatbots (7,6%); sustentabilidade (7,6%); fidelização do cliente (7%) e operações de vendas (3,8%).

Em relação ao ano de fundação das startups, cerca de 30,2% delas foram criadas entre 2020 e 2022. Já as principais categorias de pet techs ativas fundadas de 2020 a 2024 foram plataformas de serviços (33%); comunidades pet (16%); sistemas de gestão (13%); informação e conteúdo (9%) e planos e clubes de assinatura (9%).

"Embora o mercado Pet venha crescendo a dois dígitos por ano nos últimos anos, o ecossistema de startups do setor ainda está em seu estágio inicial. Quase 1/3 das startups têm menos de 5 anos de vida e mais da metade ainda tem menos de 5 funcionários. Os primeiros campeões estão surgindo, mas esse ainda é um mercado com muito espaço para novas soluções disruptivas. Outra condição específica das pet techs é a predominância de serviços B2C, o que é raro quando analisamos outras categorias de startups no Brasil – já que a maioria delas têm maior volume no B2B. Isso reflete o que vemos desse mercado: muito foco em serviços, cuidado e um esforço em canais de venda e busca por recorrência. Além disso, esse é um mercado muito pulverizado e capilarizado, o que abre espaço para players que tragam soluções para alcance e escala. Do ponto de vista tech, a IA ainda é muito incipiente, com somente seis soluções mapeadas utilizando. Geolocalização, Dados e Analytics são as tecnologias mais presentes, o que configura um cenário de maior controle e cuidado sobre os pets, na tendência que vivemos de humanização dos animais de estimação", analisa Daniel Grossi, cofundador da Liga Ventures.

O levantamento traz ainda as regiões com maior distribuição de startups ativas. No primeiro lugar do ranking está São Paulo (52%); seguido de Paraná (13%); Minas Gerais (8%); Rio de Janeiro (8%); Santa Catarina (6%); Rio Grande do Sul (4%); Bahia (3%); Ceará (3%); Goiás (1%); Distrito Federal (1%) e Espírito Santo (1%).

Outro dado interessante se refere à análise da maturidade das pet techs mapeadas, onde 17% são emergentes, 37% estão estáveis, 39% são nascentes e 7% delas disruptoras. Com relação às tecnologias mais aplicadas, destacam-se Geolocalização (13%), Banco de Dados (12%), Data Analytics (10%), API (7%) e Assinatura Digital (6%). Já referente ao público-alvo, o estudo mostra que 62% das startups têm como foco o mercado B2C.

Para realizar o estudo foram utilizados dados da ferramenta Startup Scanner, plataforma criada pela Liga Ventures que identifica e acompanha dados de startups do Brasil e América Latina para que grandes empresas, pesquisadores e empreendedores possam entender as movimentações do mercado e encontrar oportunidades de negócios sinérgicos à sua atuação.

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