Conexões de banda larga ultrapassam 8,1 milhões no Brasil

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O número de conexões de banda larga fixa no passado cresceu 30,5% na comparação a 2006. No período de um ano, foram registradas 1,74 milhão de novas conexões, atingindo 7,493 milhões, de acordo com a oitava edição do Barômetro Cisco da Banda Larga, divulgada nesta quarta-feira (5/3).

O estudo mostra também o crescimento da banda larga móvel, que chegou a 602 mil usuários, um aumento de 124% em relação ao trimestre anterior (julho a setembro de 2007). Atualmente, o Brasil tem 8,1 milhões de conexões.

A faixa de velocidade com maior expansão foi a superior a 1 Mbps, com 28,1% de participação no mercado e crescimento de 2.368% de novos acessos, nos últimos dois anos. A faixa de 512 Kbps a 1 Mbps atingiu 31,2% de participação. A taxa acima de 8 Mbps representa atualmente 0,2% do mercado.

O estudo ressalta que, com base no último ano, o número de novos usuários em banda larga na faixa de até 256 Kbps cresceu com grande intensidade, principalmente em decorrência do programa de venda de computadores populares, com incentivos fiscais, criado pelo governo. Com relação ao primeiro trimestre, o acesso nessa velocidade cresceu 34% em 2007.

A distribuição dos acessos Banda larga por região geográfica não sofreu alterações significativas, segundo o estudo. O estado de São Paulo continua sendo a região com maior consumo da tecnologia, com aproximadamente 40,2% e penetração sobre a população de 7,1%. São Paulo é também o mercado que mais cresceu em número absoluto de assinantes, pela sua participação na venda de PCs e laptops. O estado teve uma expansão de aproximadamente 33,5% no número de assinantes em 2007.

No Brasil, a penetração desse serviço ainda se encontra em cerca de 4% por cada 100 habitantes, índice que representa aproximadamente 13% dos lares brasileiros.

O acesso residencial continua a ser o principal mercado consumidor de banda larga, responsável por 87% das conexões, com expansão de 31,1% no ano passado. Já o segmento corporativo cresceu em um ritmo mais baixo, representando 13% do total de assinantes, com um aumento de 26,5% em relação ao ano anterior. A queda se dá, de acordo com o levantamento, pela proximidade da saturação e o esforço dos prestadores de serviços em migrar seus usuários corporativos para as linhas dedicadas à internet, com melhores níveis de serviço para aplicações críticas de negócios.

A configuração de tecnologias de acesso no mercado brasileiro reflete a disponibilidade de infra-estrutura de comunicação do país. O acesso via xDSL (linha telefônica) ainda equivale a 74% das conexões de Banda Larga existentes. O cable modem detém participação de 23% e alcançou maior taxa de crescimento (54%), em relação a 2006. A expansão da tecnologia está ligada à melhor qualidade da conexão, que mantém velocidade aceitável mesmo em localidades distantes da central da operadora, e à expansão da cobertura do serviço, por meio da bidirecionalização de sinais em regiões que só contavam com serviço de TV unidirecional.

Ainda de acordo com o estudo, o acesso via cabo também foi muito procurado por consumidores que desejam adquirir o triple play, ou seja, que querem contratar TV por assinatura, telefone e banda larga de um só operador, uma vez que há regulamentações que dificultam as operadoras de telefonia em oferecer o serviço de TV por assinatura.

As soluções wireless e por satélite ainda são consideradas alternativas para localidades não atendidas por redes de telefonia ou cabo. Com o desenvolvimento de recentes testes com o WiMAX, espera-se que o acesso sem fio se popularize a partir de 2008.

As linhas dedicadas à internet ainda se restringem ao mercado corporativo, devido ao alto custo deste serviço. Apenas 4,9% das conexões rápidas brasileiras usam esta tecnologia.

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