A ordem do dia durante a Conferência para Provedores em São Paulo nesta terça-feira, 5, era uma só: abraçar as novas tecnologias. Uma opção é a de levar o gerenciamento de infraestrutura de redes à nuvem, sugestão do gerente de produto do CPqD, Carlos Alberto Previdelli, ao provedor de pequeno porte. O modelo de Software as a Service (SaaS) pede apenas uma conexão de Internet para a gestão, mas permite exibir informações de topologia de rede, segurança, interface e aplicações como qualquer ambiente localizado.
"Se houver um problema, um rompimento de cabo, vejo que clientes estão sendo afetados e às vezes há um grande cliente que tem prioridade de atuação. Tudo isso se consegue com gerência de planta e inventário", explica Previdelli. O CPqD recomenda a utilização de mapas abertos como do Google ou do Bing, da Microsoft, mas diz que o sistema aceita entrada de mapas personalizados, ainda que o custo seja maior. Além disso, a solução utiliza algoritmos para prever a banda que poderá ser disponibilizada para o cliente em determinada região.
A questão da segurança também não é abandonada. Além e utilizar comunicação via HTTPs, o sistema não permite injeção de SQL (tipo de ataque comum que danifica o banco de dados) por não dar acesso nesse nível. Cada cliente ainda conta com criptografia e túneis de requisição exclusivos. "Estamos alinhados aos padrões de segurança internacionais", garante.
Previdelli lembra que há barreiras para o modelo SaaS na gestão de redes, mas que traz todas as vantagens econômicas possíveis com a terceirização, além de permitir a utilização de especialistas para cuidar de algumas áreas. "Normalmente você não tem especialistas em banco de dados, mas na nossa solução temos funcionários especializados". Ele garante ainda que a largura de banda exigida é em "níveis viáveis, tanto para acesso fixo e móvel, e não exige link dedicado".