EasyTaxi não considera Uber como concorrente

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Em meio a toda a polêmica acerca da legalidade do serviço de carona particular Uber, o co-CEO da empresa de aplicativo Easy Taxi, Dennis Wang, não acredita que a plataforma é um problema. "A gente acha que tem um overlap (sobreposição de base), mas são serviços diferentes, (os clientes) são pessoas de renda maior que querem usa-lo em momento especial", declarou o executivo durante o 14º Tela Viva Móvel nesta terça, 5, em São Paulo. "Não vemos como competição", assegura.

A este noticiário, Wang declarou que o mercado da América Latina ainda tem muito espaço para crescer com o táxi, e, portanto, não há planos de lançar um serviço premium como o Uber. Mas, ao mesmo tempo que nega, ele alfineta o aplicativo. "Estamos focados no mercado legal, tem que ser dentro da lei", declarou ele.

No entanto, a plataforma de carona particular conseguiu reverter justamente o argumento de ilegalidade. Na noite da segunda-feira, 4, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) revogou a liminar, de autoria do Sintetaxi-SP, que suspendia o Uber no Estado, com fundamento nos artigos 267, I, e 295, II, III e V, ambos do Código de Processo Civil.

Planos para o Brasil

Wang ressaltou que o aplicativo EasyTaxi deverá apresentar novidades, em especial para endereçar reclamações e denúncias de passageiros e taxistas de assédio pela exposição das informações durante as chamadas. O executivo diz que o app apresentou uma evolução no mercado de transporte particular, e que há cadastro dos motoristas para manter o controle. A novidade que deverá vir em breve é a de chamadas sem mostrar números de telefone – segundo ele explica, não se trata de VoIP, mas chamadas direcionadas a uma central telefônica que fará o roteamento.

Os pagamentos pelo celular já são uma realidade, mas a transação é realizada por meio de subadquirente. Segundo o co-CEO da Easy Taxi, ao contrário asiático, utilizar a tecnologia de proximidade de campo (NFC) ainda não é possível no Brasil. "A qualidade do celular dos taxistas ainda não é suficiente, os aparelhos não têm a tecnologia", explica, destacando outra forma de pagamento eletrônico — o voucher do serviço corporativo.

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