A transformação digital dos negócios vai orientar todas as novas decisões da Oracle. Seja para grandes corporações, pequenas e médias empresas, mesmo para startups, o esforço de inovação da companhia será sustentado por esta âncora que, no Brasil, converge com algumas iniciativas, dentre elas a inauguração do 2º data center da companhia em São Paulo e o recém-anunciado concurso para seleção e apoio a startups.
O data center vai suportar a expansão dos negócios da Oracle na área de cloud computing, segmento no qual a companhia registrou crescimento de 68%, impulsionada principalmente pela alta de consumo dos aplicativos de gestão empresarial (ERP) na nuvem. "Ficamos mais de nove anos desenvolvendo a plataforma de ERP na nuvem", conta Rodrigo Galvão, novo presidente da Oracle Brasil.
Aos 35 anos, o executivo assumiu a liderança da subsidiária para impor um "jeito millenial". E segundo ele, ainda há grande oportunidade de crescimento no segmento de cloud computing. "O core das empresas ainda não migrou para a nuvem, e ninguém melhor do que a Oracle para liderar este processo", diz.
No ano fiscal de 2017, encerrado em maio, a receita de software como serviço (SaaS) na nuvem teve alta de 61%, para US$ 3,2 bilhões em comparação com o ano fiscal de 2016. A receita de PaaS (plataforma como serviço) e de IaaS (infraestrutura como serviço) teve alta de 60%, para US$ 1,4 bilhão, mesmo percentual de crescimento dos negócios em nuvem também teve alta de 60%, que saltaram para US$ 4,6 bilhões.