Depois de fundarem a iFactory, a bem-sucedida empresa de serviços e soluções de TI, os empreendedores Adriano Patrão e Henrique Andrade decidiram criar a ExceedLabs, startup brasileira de especializada em big data. Com um pequeno investimento de R$ 500 mil feito pelos dois sócios, a nova empresa pretende operar no mercado com uma proposta diferenciada na oferta de soluções de negócios.
A startup, que está em fase final de desenvolvimento — no momento o foco é o desenvolvimento da plataforma e a criação de aplicativos —, já possui um cliente do setor de turismo, cujo nome ela não revela por questões contratuais, e está em negociações com uma empresa de telecomunicações, segundo Patrão. O executivo explica que, nesta primeira etapa, boa parte dos custos está sendo absorvido pela operação da iFactory, já que a infraestrutura é compartilhada.
A ideia com a criação da empresa, explica Patrão, é criar uma plataforma que permita às empresas, seja qual de for o segmento de atuação e o porte, analisarem dados de diferentes fontes como sistemas internos, ERP, CRM, redes sociais e lojas de aplicativos, por meio de módulos e modelos de dados pré-configurados. "Este modelo permitirá que as empresas iniciem sua jornada para a análise massiva de dados, sem a necessidade de grandes investimentos em hardware, software e serviços profissionais", afirma.
Um dos aspectos ressaltados por Patrão é que a ExceedLabs apresenta uma base sólida e uma proposta inédita, que a construção de um software completo que cumpra todas as etapas do ciclo de vida da análise de dados, como coleta, agregação, análise e visualização. Ele explica que a plataforma está apoiada em três pilares — vendas, marketing e serviço ao cliente, por meio do fornecimento de soluções prontas, com um modelo de cobrança mensal.
"Com o software, o cliente pode agregar dados de seus sistemas internos para buscar respostas baseadas em projeções e cruzamento de informações de diversas fontes. A ExceedLabs oferece, também, aplicativos que proporcionam respostas eficazes aos principais questionamentos da empresa, como, por exemplo, o comportamento de seus consumidores nas redes sociais, o grau de satisfação de seus clientes e, até mesmo, a monitoração das lojas virtuais de aplicativos móveis", garante o executivo.