Empresas cujas receitas anuais giram em torno de US$ 11,2 bilhões gastarão, neste ano, entre US$ 13 milhões e US$ 22 milhões para lançar no mercado produtos e serviços destinados ao consumidor 2.0 — adepto de mídias digitais e dispositivos móveis que utiliza a internet para pesquisa, interação, entendimento, relacionamento, conversas, indicações e compras de produtos e serviços. É o que revela pesquisa encomendada à Research Now pela Tata Consultancy Services (TCS), braço de serviços de TI do grupo indiano Tata. A consultoria ouviu 664 executivos do mundo todo para o estudo, o qual revela, ainda, que 85% das empresas que consideram o consumidor digital como um segmento de mercado específico, já criaram um novo produto ou serviço destinado exclusivamente a esse público.
Segundo o levantamento, para 2015, a projeção é que o investimento aumente significativamente, podendo chegar a algo entre US$ 22 milhões e US$ 26 milhões ao ano. Neste sentido, a estimativa é que a América Latina seja a região do mundo que mais elevará o volume de recursos destinados a essa finalidade, com um aumento de 67% nos investimentos, saltando para US$ 2,72 milhões para cada bilhão em receita, em três anos.
Na corrida para conquistar esse novo perfil de consumidor móvel, a região da Ásia-Pacífico saiu na frente. As empresas localizadas nessa região gastarão cerca de US$ 2,4 milhões neste ano para cada US$ 1 bilhão em receita obtida, contra US$ 1,63 milhão na América Latina, US$ 1,59 milhão na Europa e US$ 1,43 milhão na América do Norte. Pela ordem de expansão dos investimentos até 2015 aparecem na sequência a América do Norte, com aproximadamente US$ 1,98 milhão (aumento de 38,5%), Ásia-Pacífico (18,5% a mais que em 2012) e, por último, a Europa com US$ 1,76 milhão —apenas 11% superior.
O estudo foi realizado entre junho e agosto com 664 executivos da América do Norte, Europa, Ásia-pacífico e América Latina (90 respondentes do Brasil, Argentina e México).
