As residências ao redor do mundo vão se tornar mais inteligentes e conectadas nos próximos cinco anos, à medida que crescer o número de dispositivos e aparelhos domésticos ligados à internet, que podem ser monitorados e gerenciados remotamente, fenômeno chamado "internet das coisas" (IoT, na sigla em inglês).
É o que aponta estudo do BI Intelligence, serviço de pesquisas do site Business Insider, o qual indica que as remessas de dispositivos conectados para casas irão crescer a uma taxa anual composta (CAGR, em inglês) de 67% ao longo dos próximos cinco anos, quando devem ser vendidas 1,8 bilhão de unidades, movimentando US$ 490 bilhões, contra US$ 61 bilhões neste ano. A projeção é que os dispositivos para casas conectadas sejam responsáveis por 27% do mercado de IoT em cinco anos.
Os dispositivos inteligentes incluem eletrodomésticos tais como lavadoras, secadoras e geladeiras conectadas; sistemas de segurança (sensores, monitores, câmeras e sistemas de alarme) e equipamento de energia, como termostatos inteligentes e iluminação inteligente, todos conectados à internet.
A consultoria pondera, no entanto, que um bom número de consumidores ainda não entende completamente o que são dispositivos conectados e como eles funcionam, e projeta que os mesmos se tornem mais prevalentes nos próximos dois anos, quando o crescimento nas vendas atingirá o pico. Termostatos e detectores de fumaça serão os primeiros dispositivos que se tornarão mais populares, liderando o caminho para a maior adoção do consumidor.
O mercado se segurança com monitoração de câmeras e zonas de alarme pela internet e celular já está começando a bombar no Brasil. Acredito que aqui é ele quem vai puxar a adoção das casas conectadas.