Dos quase 210 milhões de habitantes do Brasil, pouco menos de 40 milhões de residências (39,1 milhões) possuem conexão à internet por meio de banda larga fixa ou móvel (3G e 4G). Esta é a conclusão do estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a partir de um acordo de cooperação com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e cujo resultado foi disponibilizado no site da Agência nesta terça-feira, 5.
Realizado entre 2016 e 2017, o estudo apurou que a demanda reprimida por acesso à Internet no país pode chegar a 11,6 milhões de domicílios. No país há 39,1 milhões de domicílios com acesso à banda larga fixa ou 3G e 4G, mas se o acesso a esses serviços de telecomunicações fosse universalizado, haveria a inclusão de mais 6 milhões de domicílios. O número pode ser ainda maior, com a entrada 11,6 milhões de residências, resultando em 50,7 milhões de domicílios no total, se com o aumento da rede houvesse redução nos preços cobrados aos usuários.
O estudo indica que na expansão da banda larga, a priorização do mercado potencial é o que gera maior retorno econômico, seguido pelo tamanho da população. Assim, por esses critérios, a população jovem e a de baixa renda seriam mais beneficiadas com a ampliação do acesso à Internet. No entanto, o estudo também informa que no país um domicílio urbano tem três vezes mais chances de ter acesso à Internet do que um domicílio rural.
O Brasil possui 5800 municipios. Nunca teremos 50 milhões de municípios. Trata-se de domicílios.
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