Brasil lidera acesso a blogs e redes sociais

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Os sites community members, que englobam as redes de relacionamento e blogs, se tornaram a quarta categoria on-line mais popular, segundo pesquisa da Nilsen Online. De acordo com o estudo, 67% da população on-line no mundo acessam os community members.
Entre os mercados que a Nielsen analisou, a penetração das visitas às redes de relacionamentos e blogs foram maiores no Brasil, onde 80% da audiência on-line acessa tais sites. No total, os brasileiros são os que mais acessam redes sociais, dedicando 23,1% do tempo que permanecem na web a esses tipos de sites, enquanto que globalmente esse percentual cai para 9,3%.
De acordo com o relatório, o crescimento mundial das redes sociais é duas vezes maior que qualquer outro dos quatro maiores setores da web: busca, portais, software para PC e e-mail. "Redes de relacionamento têm se tornado uma parte fundamental da experiência on-line mundial", afirmou John Burbank, CEO da Nielsen Online.
Segundo o executivo, embora dois terços da população on-line global já acessem os sites community member, a vigorosa adoção e migração de tempo não mostra sinais de redução. Assim, Burbank avalia que as redes de relacionamento irão continuar a alterar não só o cenário on-line mundial mas a experiência do consumidor.
A Nilsen revelou que o Facebook, a rede de relacionamento mais popular no mundo, é acessado por três em cada dez pessoas on-line por mês, em nove mercados onde foram pesquisados o uso da rede de relacionamento. O Orkut no Brasil possui o maior alcance on-line doméstico, de 70%, número maior do que qualquer outra rede de relacionamento nos outros mercados.
O estudo destacou também que os celulares estão tendo um crescente e importante papel no acesso às redes de relacionamento. Os assinantes de telefonia móvel na Inglaterra possuem a maior propensão de acessar as redes de relacionamento via seus celulares, com 23% (2 milhões de pessoas), comparado com 19% nos EUA (10,6 milhões de pessoas). Estes números representam um grande aumento desde o ano passado, de 249% na Inglaterra e 156% nos Estados Unidos.

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