Apesar do impacto da crise econômica mundial nas finanças das empresas, uma grande parte delas deve aumentar a procura por serviços e consultoria de TI. Esta ao menos é a aposta da TBA, holding de um grupo de empresas brasileiras de tecnologia, prevê faturar cerca de R$ 424 milhões no ano fiscal 2009/2010, iniciado em 1º de abril deste ano e que se encerrará em 31 de março de 2010. Se confirmada, a cifra representará crescimento de cerca de 39,4% na comparação com o exercício fiscal anterior, quando a empresa faturou R$ 304 milhões.
Para atingir essa meta, a companhia joga suas fichas na maior demanda das empresas por soluções de terceirização com o propósito de reduzir custos e aumentar as margens de lucro. A estratégia da empresa inclui também novas fusões e aquisições. "Buscamos a consolidação com parceiros de mercado", apontou Cristina Boner, fundadora e presidente do conselho executivo do grupo TBA.
De acordo com Mauro Muratório Not, CEO do grupo TBA, neste ano fiscal a companhia apostará no aumento da demanda por serviços de data center, mobilidade, documentação e evolução de sistemas, além de BPO (business process outsourcing) e segurança da informação.
O grupo TBA é composto pela integradora B2Br, pela consultoria de segurança True Access Consulting, a NFe do Brasil, empresa de soluções para gestão de notas fiscais eletrônicas e escrituração digital, e pela Transformare, especializada em documentação automatizada e modernização de sistemas legados.
Somente a B2Br tem a expectativa de crescer 35% no próximo ano. "Para isso, faremos significativos investimentos em soluções de serviços de data center e mobilidade [mobile banking, mobile government], além de reforçar nossa atuação nas ofertas de BPO", comentou Pedro Rondon, presidente da B2Br.
Já a True Access Consulting, após aumentar a receita em 65% em 2008, espera superar a marca de 30% de incremento dos negócios no ano fiscal.
- Meta agressiva