A Apple afirmou que pretende recorrer da sentença proferida nesta sexta-feira, 6, pela juíza federal dos Estados Unidos, Denise Cote, que a impede de firmar acordos com cinco grandes editoras do país pelos próximos cinco anos. No despacho, a juíza diz que a decisão visa evitar novas violações à competitividade nas vendas de livros eletrônicos (e-books).
Cote afirmou ainda que nomeou auditores especiais para "monitorarem" a companhia, certificando-se de que ela seguirá as ordens impostas nos próximos dois anos. Em declaração ao blog de tecnologia TechCrunch, a Apple argumenta que "não conspirou para alterar os preços dos livros" e que "a iBookstore deu aos clientes mais opções e injetou a necessária inovação e concorrência no mercado".
A ordem judicial ocorre após a Apple ter sido condenada, em julho, por conspirar com as maiores editoras de livro dos EUA para aumentar o preço dos e-books quando lançou o iPad.