Por mais que a crise econômica mundial comece a dar sinais de arrefecimento, a Microsoft avalia que a volta à normalidade não deve ocorrer tão cedo. Segundo o The Wall Steet Journal, o presidente internacional da fabricante de software, Jean-Philippe Curtois, acredita que o Windows 7 será o grande responsável pela recuperação da empresa, principalmente nos chamados mercados emergentes.
Na conferência da Confederação da Indústria Britânica, realizada na segunda-feira, 5, em Londres, Curtois comentou que, em decorrência da recessão, os CIOs tiveram seus orçamentos reduzidos entre 10% e 15%, mas disse acreditar que a indústria verá uma recuperação a partir do próximo ano, impulsionada principalmente pelo novo sistema operacional da Microsoft. De acordo com dados da consultoria NetApplications, o Windows 7, com sua versão de testes, já tem participação de 1,5% no mercado.
Sobre os recentes investimentos da Microsoft no mercado de buscas em parceria com o Yahoo, o CEO Steve Ballmer declarou, também na conferência em Londres, que pretende manter o foco do Bing e no seu crescimento orgânico, e descartou a possibilidade de fazer aquisições para enfrentar o Google.
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