As mudanças no processo de implantação do ponto eletrônico com impressora foram discutidas numa reunião do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, com representantes de seis centrais sindicais – Força Sindical, CUT, CTB, CGT, NCST e UGT – na terça-feira, 5. Lupi recebeu das centrais uma proposta para que a portaria que prevê a implantação do ponto eletrônico reconheça os acordos coletivos firmados entre os sindicatos e as empresas em relação à jornada de trabalho. As centrais sindicais também querem que sejam prestigiados os avanços nas empresas que negociaram, por exemplo, tolerância com horário de trabalho.
O ministro disse, após a reunião com os sindicalistas, que até o fim deste mês irá apresentar um novo estudo que atenda algumas das reivindicações dos trabalhadores, como a de não bater ponto na hora do almoço ou restringir o registro apenas a casos de atraso, falta ou hora extra. "Terá que ser um estudo específico, por parte e setor", afirmou Lupi.
Pela portaria, as empresas que adotarem o novo ponto eletrônico terão que imprimir recibos a cada ponto batido por seus funcionários. Inicialmente prevista para entrar em vigor em 26 de agosto, a medida foi adiada para 1º de março de 2011. A partir dessa data, os fiscais terão 90 dias para aplicar multas. Com o comprovante impresso, o trabalhador terá uma garantia de dia trabalhado. As informações são da Agência Brasil.
- Tolerância