Como softwares bem desenvolvidos podem evitar prejuízos

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Com o avanço do mundo digital, a necessidade de produtos que consigam ir de encontro com as demandas da população e das empresas fez com que o mercado tecnológico fosse em busca de soluções, principalmente aquelas voltadas para o mercado de softwares e serviços. Um estudo realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) e a International Data Corporation (IDC), revelou que o mercado mundial de software e serviços atingiu no ano passado o valor de US$1.699 bilhões.

O Brasil, atualmente, ocupa a 14ª posição no ranking, com uma receita de aproximadamente US$20,5 bilhões e participação de 1,21% na receita mundial. E apesar do país ter apresentado um crescimento abaixo do esperado no panorama geral, o mercado nacional de software apresentou um crescimento de 7,9%, superando o setor de serviços, que teve um crescimento de 6,4% no mesmo período.

Esse aumento está atrelado ao fato das empresas terem mudado a sua estrutura de trabalho ao adotar a modalidade home-office, sendo os softwares uma necessidade para os usuários, assim como, a sua qualidade. São inúmeras as formas de avaliação, tudo depende da perspectiva a ser adotada. Se olharmos pela visão do usuário, as características mais importantes serão segurança, privacidade, desempenho e facilidade de uso. Devendo tais expectativas estarem alinhadas com a experiência do usuário em relação a outros sistemas e aplicativos. Agora, se formos pensar pelo objetivo do gerente do projeto, o foco estará em fatores como prazo de entrega e custo de projeto.

Apesar de serem totalmente diferentes, ambas as visões entendem como é imprescindível que um software tenha uma excelência. Por exemplo, se um usuário de um aplicativo bancário encontrar defeitos na plataforma, ele irá trocá-lo por outro banco com muito mais facilidade. De acordo com os dados da Mckinsey, organizações que apresentam sistemas de software de atendimento maduros e integrados tem o reconhecimento da marca e o envolvimento do cliente até 45% maiores.

Diante disso, uma empresa deve investir em técnicas de avaliação que possibilitem identificar possíveis problemas no início do processo e com isso reduzir o trabalho ou tempo perdido em correção de defeitos. Para que isso ocorra é preciso ficar atento a regulamentações gerais de excelência como ISO 90009126, ISO 25001 25010 e ISO 15504, ou selos como CMMI, voltado para o processo de desenvolvimento, voltado para o  processo de desenvolvimento de software ou TMMI, focado na disciplina de qualidades e testes do processo.

Os desafios para garantir a sua qualidade são muitos, principalmente quando se está falando em segurança e confiabilidade. Existem técnicas específicas para verificar características como as mencionadas acima, um exemplo é o caso do pen-test, utilizado em testes dinâmicos e estáticos de segurança. Gerenciar testes como esses são importantes para evitar prejuízos financeiros, de imagem e em alguns casos até mesmo fatalidades.

A qualidade não está apenas ligada a uma auditoria isolada no final do processo, mas sim num fator que procura ser alcançado por todas as pessoas envolvidas no processo de desenvolvimento de um software, que vai desde a concepção do produto até a disponibilização deste para o cliente.

Stênio Viveiros, Principal Consultant de Quality da keeggo.

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